Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.unesc.net/handle/1/5028
Título: | Análise de viabilidade do tratamento da água do Rio Sangão, bacia hidrográfica Rio Araranguá-SC para uso industrial, agrícola e abastecimento público |
Autor(es): | Pereira, Bruna Maximiano |
Orientador(es): | Alexandre, Luiz Rodeval |
Palavras-chave: | Água - Poluição – Tratamento Rio Sangão (SC) - Tratamento Bacia do Rio Araranguá |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Engenheiro Químico, no Curso de Engenharia Química da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
Resumo: | A terra é composta por 70% de água, desses 2,5% representam a parcela de água doce, porém apenas 0,15% é considerada propícia para o consumo. O desenvolvimento das cidades e o aumento da população requer uma demanda cada vez maior de água, esta demanda já não pode ser atendida em alguns países. No Brasil estados como o de São Paulo já apresentam déficit no abastecimento de água, devido à falta de chuva e também a poluição dos rios através da ação da indústria, da agricultura e da falta de saneamento básico. A região carbonífera de Santa Catarina em função da mineração apresenta um quadro de poluição que levou a contaminação das suas três bacias hidrográficas: Araranguá, Urussanga e Tubarão. Esta situação pressiona os mananciais aptos para o uso no abastecimento público. O Rio Sangão, afluente do Rio Mãe Luzia, pertencente a bacia hidrográfica do Rio Araranguá, é um dos rios mais prejudicados pela mineração, representando quase 80% da carga poluidora que chega ao Rio Mãe Luzia. O principal objetivo deste estudo é avaliar o potencial de melhoria da qualidade da água do Rio Sangão através do seu tratamento, e para isso propõem-se como forma de reaproveitamento e redução de custo a utilização da estrutura remanescente da ex Industria Carboquímica Catarinense (ICC), atual IPARQUE (UNESC). Para verificar a viabilidade deste reaproveitamento e do potencial de uso da água do Rio Sangão, procedeu-se a realização de ensaios de tratabilidade considerando os parâmetros mais indicativos da carga poluente gerada pela mineração do carvão: pH, ferro total, sólidos totais e turbidez. Os testes simularam num primeiro tratamento a técnica utilizada pelas mineradoras da região para os efluentes de DAM (drenagem ácida de mina) e efluentes do beneficiamento, A segunda etapa do tratamento foi considerado o tratamento convencional aplicado para uma ETA, tomando por base a CASAN de Criciúma. Complementarmente, a água tratada foi submetida a uma etapa de polimento, que adotou a técnica de desmineralização como forma de enquadramento nos padrões de potabilidade exigidos pela Portaria 2.914 e aplicações industriais que exigem baixos teores de dureza. Os resultados obtidos revelaram um grande potencial de aproveitamento da água do rio Sangão para os usos propostos: industrial, agrícola e mitigação de impactos do rio com descarte da água tratado no mesmo, conforme legislações do CONAMA n 357 e 430. Quanto a potabilidade, embora os resultados apontem para um potencial aproveitamento é necessário mais aprofundamento nos estudos para confirmar a sua viabilidade no atendimento da Portaria 2.914 do Ministério da Saúde. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC |
Data da publicação: | Dez-2016 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/5028 |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (EQM) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Bruna Maximiano Pereira.pdf | Artigo | 2,34 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.