Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9838
Título: Estudo da disposição final do lodo gerado nos decantadores da estação de tratamento de água. Estudo de caso: SAMAE, Urussanga, SC
Autor(es): Bernabé, Maria Eugénia Zaldivar
Orientador(es): Hoffmann, Marta Valéria Guimarães de Souza
Palavras-chave: SAMAE - Urusanga
Estação de tratamento de efluentes (ETE)
Lodo de estação de tratamento de água
Decantador
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Engenharia Ambiental da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: Uma das preocupações encontradas nas Estações de Tratamento de Água (ETA) é à disposição dos seus resíduos. Entre os resíduos gerados, encontra-se o denominado lodo de ETA e o descarte de forma adequada é um dos desafios por elas enfrentados. Tem se observado que esse lodo é disposto continuamente nos cursos de água próximos as ETA’s, o que vem desagradando aos órgãos ambientais além dos impactos ambientais que possa provocar, fazendo com que procedimentos sejam definidos com o objetivo de impedir a continuidade desta prática. Este trabalho teve como principal objetivo caracterizar o lodo proveniente da estação de tratamento de água do Serviço Autônomo Município de Água e Esgoto (SAMAE) de Urussanga, SC, avaliando os seus impactos no meio ambiente, bem como propor o destino final adequado. O trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas sobre o tema em estudo, bem como o acompanhamento de cada etapa do processo de funcionamento da estação de tratamento de água. A caracterização lodo foi efetuada através de análises em laboratório externo, no IPAT (Instituto de Pesquisas Ambientais e Tecnológicas). Fez também parte da pesquisa a realização de procedimento experimental através de simulação em laboratório com o objetivo de definir a vazão de descarte do lodo na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE). Nos resultados da caracterização do lodo verificou-se a presença de ferro e alumínio acima do padrão determinado pela Norma NBR 10004. O mesmo é muito pobre em nutrientes, logo, não recomendado a ser utilizado como fertilizante. Durante a simulação constatou-se que o melhor percentual de descarte de lodo no efluente bruto da ETE foi de 10%, para que não haja interferência no processo de tratamento. A preocupação estava em relação aos resultados da turbidez e da quantidade de sólidos sedimentáveis que deram valores significativos, podendo vir a alterar o processo. Para que isso não ocorresse definiu-se a adição do lodo na ETE em vazões menores de acordo com a sua capacidade para que não interferisse no processo. Para isso, dimensionou-se um reservatório para o depósito dos 338 m3 de lodo gerados a cada três meses, período de limpeza dos decantadores, que será direcionado a lagoa de estabilização como destino final.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2011
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9838
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (EAM)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Restrição de acesso.pdfTCC3,29 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.