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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCechinel, André-
dc.contributor.authorFerraz, Diego Rodrigo-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2021-05-05T23:13:54Z-
dc.date.available2021-05-05T23:13:54Z-
dc.date.created2020-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/8164-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação investiga a relação estabelecida entre a literatura e a Base Nacional Comum Curricular do Ensino Médio (2018). A análise do documento é realizada em quatro momentos, a partir do diálogo com os escritos de Benjamin (2016; 2017), Rancière (1996; 2009; 2012) e Durão (2012; 2017). O primeiro capítulo se centra nos elementos estruturais da Base, com a discussão de alguns conceitos norteadores do documento. No segundo capítulo, empreendemos uma incursão dos PCNEM à BNCC para observar como a literatura é abordada em cada uma dessas propostas. Percebemos a ausência de conceitos substantivos acerca de um projeto educacional. Além disso, a ideia de progresso, presente nos documentos, faz com que a Educação se torne mera autenticação da ordem vigente. O reflexo disso é percebido no trato dado à literatura, cujo espaço nos parece exíguo. Como analisamos no terceiro capítulo, tomar a literatura para o exercício desse projeto formativo é modificar o próprio texto literário; entretanto, este trabalho pondera que a literatura pode atuar a contrapelo desse projeto por seu caráter intransitivo. Como as tecnologias ganham destaque no texto da BNCC, o quarto capítulo parte da análise da modernidade, realizada por Benjamin (2016b; 2017a; 2017b), e, em diálogo com Buck-Morss (2012), cunhamos o conceito de hiperatividade anestésica para refletir sobre o regime de percepção contemporâneo. Contra esse regime e para reaver as percepções anestesiadas por essa hiperatividade, apontamos para a negatividade do literário (DURÃO, 2012; 2017), isto é, a uma estética negativa. Defendemos, desse modo, o direito à intransitividade da literatura e de seu ensino como uma potência necessária à formação. Literatura, negatividade e intransitividade são, sobretudo, exercícios de liberdade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectBase Nacional Comum Curricularpt_BR
dc.subjectLiteratura – Estudo e ensinopt_BR
dc.subjectIntransitividadept_BR
dc.subjectNegatividade (Filosofia)pt_BR
dc.titleLiteratura e desentendimento: a Base Nacional Comum Curricular e a política do literáriopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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