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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCosta, Marli de Oliveira-
dc.contributor.authorMatuchaki, Giseli Paes Rech-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2021-03-31T19:13:30Z-
dc.date.available2021-03-31T19:13:30Z-
dc.date.created2020-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/7942-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação.pt_BR
dc.description.abstractEsta dissertação trata de uma investigação acerca do processo de produção artística de Adilia da Silva Paes, moradora octogenária da cidade de Criciúma/SC. Há algumas décadas, ela produz esculturas, quadros, vasos, bibelôs, com restos de sucatas e conchas do mar, e utiliza também a jardinagem para compor seu trabalho artístico. O objetivo do estudo foi compreender, por meio da materialidade das obras e das memórias de Dona Dila, o processo de construção de sua atividade como artista e a recepção de sua arte por aqueles que conhecem e visitam seu Jardim. A principal metodologia utilizada foi a História Oral. Foram realizadas entrevistas com a artista e seus familiares, bem como uma roda de conversa com oito mulheres da comunidade, selecionadas devido à frequência e ao tempo de convivência com Dona Dila e seu Jardim. Além disso, foi realizada uma visita à casa de praia de Dona Dila, local onde ela iniciou seu trabalho artístico. Para a análise da empiria da pesquisa, foram utilizados os conceitos de memória, identidade, cultura popular, educação não formal, assim como foram consideradas referências de história da educação e história da mineração em Santa Catarina. Os autores que fundamentaram os conceitos de memória e identidade foram: Thomson (1997), Bosi (1994), Dosse, (2004), Halbwachs(2004) e Neves, (2000). Para relacionar as obras de Dona Dila à perspectiva da cultura popular: Certeau (1994), Brandão (2009), Bosi (2002), e Canclini (1989). Para abordar a história da educação꞉ Rabelo e Costa (2013) e Josetti e Araújo (2012). Para discutir a educação além dos espaços institucionais: Bondía (2002), Brandão (2008), Freire (1993) e Paro (2007). Para discorrer sobre a história da mineração em Criciúma: Carola (1997), Costa (1999) e Goularti Filho (2003). A dissertação está dividida em três capítulos. O capítulo 1 aborda a história de vida de Dona Dila, do nascimento aos dias atuais. O capítulo 2 apresenta as obras artísticas, o processo de produção, os elementos predominantes e as preferências da artista. O capítulo 3 busca compreender quais sentidos e significados o Jardim de Dona Dila apresenta para sua comunidade; para mostrar o potencial que o Jardim pode ter para as novas gerações, apresenta-se como exemplo a visita de escolares, estudantes de nível superior, lideranças comunitárias e religiosas e comunidade em geral, além de algumas ocasiões em que aconteceu a circulação das obras de Dona Dila, nas exposições em duas universidades. Dona Dila não frequentou a escola formal, constituiu-se como artista autodidata, valendo-se de suas experiências de vida. Seu trabalho evidencia uma estética elaborada pela observação e sensibilidade. Afirma que sem “as conchinhas” não é nada, ou seja, sua arte confere sentido à sua vida. A comunidade onde reside valoriza seu trabalho e identifica o lugar como um “lugar sagrado”, associado à fé católica, pois a maioria das obras da artista reporta-se a santos, santas; e o Jardim de sua casa tem sido usado para celebrações. Dona Dila é uma artista que manifesta em seu trabalho a arte e a cultura popular.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectConchas – Artept_BR
dc.subjectJardim – Arte – Criciúma (SC)pt_BR
dc.subjectMemóriapt_BR
dc.subjectEducação não formalpt_BR
dc.subjectCultura popular na artept_BR
dc.subjectIdentidade culturalpt_BR
dc.subjectConchas – Artesanatopt_BR
dc.titleDona Dila e seu jardim de conchas do mar: memórias, experiências e sensibilidades (Criciúma/SC)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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