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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorSilva, Alex Sander da-
dc.contributor.authorSouza, Carlos Maximiano de Laet Raimundo de-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2017-02-01T14:59:35Z-
dc.date.available2017-02-01T14:59:35Z-
dc.date.created2016-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/4771-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação.pt_BR
dc.description.abstractNesta pesquisa, o objetivo é examinar o papel da escola no sentido de proteger os jovens em situação de vulnerabilidade social das influências da criminalidade. Para tanto, investigou a percepção dos estudantes das camadas populares acerca da violência e do papel social da instituição educativa. No que se refere ao embasamento teórico, esta investigação se baseou na concepção da educação como instrumento de formação de seres humanos, não se restringindo à mera formação de mão-de-obra especializada, para atender às necessidades do mercado. Embasou-se, ainda, na concepção de Maffesoli no que se refere à oposição entre o querer-viver social e o dever-ser, com o pressuposto de que auxiliaria na compreensão da perspectiva dos jovens estudantes. O estudo centrou-se na observação do cotidiano de uma escola pública de um bairro popular de uma cidade média de Santa Catarina, onde reside uma população de baixa renda e atendida por serviços públicos de qualidade insuficiente às necessidades humanas atuais. A escola pesquisada é marcada pelo estigma da violência, tendo em vista que se localiza em área degradada pela venda e uso de entorpecentes. Foram usados procedimentos pertinentes ao estudo de tipo etnográfico, tais como entrevistas com alunos e professores, bem como a observação do cotidiano da escola. Também contribuiu a experiência do autor como delegado de polícia em São Paulo, período em que se dedicou a entrevistar adolescentes infratores. Para as entrevistas, na escola pesquisada, foi adotado o critério de seleção de alunos que não estavam envolvidos com práticas criminosas. Tal precaução se verificou para que se pudesse analisar as possibilidades da escola como instrumento de socialização e não de ressocialização, como ocorreria em relação à população já marginalizada. Observou-se o ponto de vista dos professores em confronto com o acadêmico, sem optar por um deles, para evitar prejuízo das contribuições de ambos os olhares. No processo de análise dos dados organizados, verificou-se que a percepção dos alunos não diferia substancialmente da dos professores, no que se referia à violência e à função social da escola. Nas entrevistas, os alunos demonstravam racionalidade e a consciência dos riscos e males provocados pelo envolvimento com a criminalidade. Observou-se, também, que os alunos se mostravam favoráveis ao desenvolvimento de projetos culturais na escola, pois compreendem as possibilidades desses projetos, na proteção do corpo discente em relação à marginalização. A análise indica que a instituição educativa apresenta potencial para atuar na proteção dos jovens em situação de vulnerabilidade social verificando-se que está sendo subaproveitada no com relação à esta finalidade.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectPapel social da escolapt_BR
dc.subjectEscolas - Instrumento de socializaçãopt_BR
dc.subjectViolência na escolapt_BR
dc.subjectEstudantes - Vulnerabilidade socialpt_BR
dc.subjectServiço social escolarpt_BR
dc.subjectSociologia educacionalpt_BR
dc.titleO papel da escola na visão de estudantes em contexto de vulnerabilidade socialpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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