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Título: Trabalhadoras da indústria plástica: políticas de gestão de RH na (re)produção de normas de gênero
Autor(es): Galvane, Fabia Alberton da Silva
Orientador(es): Salvaro, Giovana Ilka Jacinto
Co-orientador: Mueller, Rafael Rodrigo
Palavras-chave: Discriminação de sexo no emprego
Mulheres – Mercado de trabalho
Indústria plástica
Política de mão de obra
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós Graduação de Mestrado em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC.
Resumo: Esse estudo foi realizado para elaboração da dissertação no Mestrado em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense – PPGDS-UNESC. Com base em estudos feministas que têm apontado para persistentes desigualdades entre homens e mulheres no mercado de trabalho, o estudo teve como objetivo principal analisar que discursos são (re)produzidos por gestores/as em políticas de RH da indústria plástica de Orleans/SC a partir de normas de gênero. As ações desenvolvidas pelo setor de RH são aqui pensadas como ações biopolíticas (FOUCAULT, 2010), pois, além de regular os espaços produtivos, buscam (re)produzir subjetividades alinhadas aos objetivos das organizações capitalistas por meio de tecnologias cada vez mais sutis e sofisticadas de controle da força de trabalho. Nesse estudo, o gênero é compreendido como uma relação que se dá por meio da performance de discursos normativos, os quais regulam modos de vida e definem, em uma cultura, possibilidades de subjetivação (BUTLER, 2011). A pesquisa foi qualitativa, os sujeitos da pesquisa foram gestores/as de RH e as informações foram obtidas por meio de entrevistas semiestruturadas. Por meio da pesquisa, foi possível verificar que a participação das mulheres nas indústrias plásticas da cidade vem aumentando significativamente, contudo, ainda de forma desigual em relação aos homens, principalmente no que diz respeito ao acesso a cargos considerados de maior responsabilidade e remuneração. Discursos naturalizados e que remetem a certa “essência feminina” são utilizados para reforçar a concepção da força de trabalho feminina como de reserva ou secundária. As políticas de gestão da força de trabalho são, em grande medida, articuladas a discursos normativos de gênero, que não buscam o reconhecimento e a igualdade das mulheres em relação aos homens, mas a articulação entre trabalho doméstico e trabalho remunerado, possibilitando a (re)produção de desigualdades.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2016
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/4344
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