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Título: Efeito da utilização de ambiente enriquecido nos parâmetros neuroquímicos e comportamentais em um modelo experimental de meningite pneumocócica neonatal
Autor(es): Fagundes, Glauco Danielle
Orientador(es): Barichello, Tatiana
Palavras-chave: Meningite pneumocócica
Citocinas
Quimiocinas
Estresse oxidativo
Fator neurotrófico derivado do cérebro
Descrição: Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde.
Resumo: Meningite neonatal é uma doença caracterizada pela inflamação das meninges, ocorrendo geralmente nos primeiros 28 dias de vida. Infecções por Streptococcuspneumoniae, meningite e/ou sepse, em recém-nascidos está associada com a ruptura prolongada de membranas, doença materna e prematuridade. Apresenta alta taxa de mortalidade e 50% dos sobreviventes apresentam algum tipo de deficiência. O ambiente enriquecido pode ser utilizado na tentativa de minimizar o dano cognitivo, já que é uma abordagem não farmacológica e tem sido demonstrando sua ação na plasticidade cerebral, neurogênese e aumento da expressão do fator neurotrófico, bem como proteção contra os efeitos de lesões cerebrais. O objetivo deste trabalho foi avaliar os mediadores inflamatórios, integridade da barreira hematoencefálica e parâmetros comportamentais em ratos Wistar neonatos submetidos ao ambiente enriquecido após indução da meningite porStreptococcuspneumoniae. Os níveis de citocinas tiveram um aumento antes da ruptura da barreira hematoencefálica, que ocorreu no hipocampo em 18horas e no córtex em 12horas após a indução da meningite pneumocócica. Os níveis de TBARS aumentaram em 12 h e 24 h no córtex sem ocorrer alteração no hipocampo. A carbonilação de proteínas foi aumentada em 24 h e 48 h no hipocampo, sem ocorrer alteração no córtex. Houve aumento na atividade da SOD no hipocampo em 12 h e 48 h. Ocorreu aumento da Catalase em 48 h no hipocampo e no córtex. Os níveis de atividade da Mieloperoxidase não alteraram no hipocampo e no córtex após a indução da meningite. Nos testes comportamentais, 60 dias após a indução da meningite, o grupo meningite não mostrou diferença no desempenho entreas sessões treino e teste na atividade de campo aberto, sugerindo prejuízo da memória de habituação. No grupo meningite/ambiente enriquecido, o desempenho foi significativamente diferente, mostrando preservação da memória de habituação. Natarefa de esquiva inibitória, não houve diferença comportamental entre as sessões treino e teste no grupo meningite, demonstrando comprometimento da memória aversiva. Por outro lado, ocorreram diferenças no desempenho do grupo meningite/ambiente enriquecido, demonstrando preservação da memória aversiva. Tanto no grupo meningite, quanto no meningite/ambiente enriquecido, os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF),interleucina-4 (IL-4) e IL-10 foram aumentados no hipocampo e no liquido cefalorraquidiano (LCR). Os dados sugerem que o ambiente enriquecido é uma terapia não invasiva, que permite a recuperação dedéficits de memória causados por meningite neonatal.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Tese
Data da publicação: 2016
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/3859
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