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http://repositorio.unesc.net/handle/1/3506
Título: | A produção do conhecimento sobre dificuldades de aprendizagem no período de 2001–2011 |
Autor(es): | Serafin, Elaine Cristina Bortolatto |
Orientador(es): | Pereira, Antonio Serafim |
Palavras-chave: | Dificuldade de aprendizagem Processo ensino-aprendizagem Psicologia da aprendizagem Fracasso escolar |
Descrição: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação. |
Resumo: | O presente trabalho descreve o processo de pesquisa que teve como objetivo básico analisar as dissertações de mestrado e teses de doutorado produzidas no Brasil, na área da Educação, sobre as concepções de dificuldades de aprendizagem, no período de 2001 a 2011. O estudo desenvolveu-se numa abordagem qualitativa, de cunho bibliográfico, utilizando procedimentos como: levantamento bibliográfico dessas produções acadêmicas no banco de dados da CAPES; elaboração de critérios para seleção do material em estudo; impressão e leitura dos trabalhos selecionados; entre outros; resultando em doze trabalhos que compõem o material analisado. A sistematização das informações contidas nas produções acadêmicas foi organizada em quadros teóricos, por meio de análise de conteúdo. A partir desse processo, foi possível formular três categorias de análise, a citar: dificuldade de aprendizagem diferente de distúrbio ou transtorno; dificuldade de aprendizagem como distúrbio ou transtorno e fatores implicados nas dificuldades de aprendizagem: intrínsecos e extrínsecos à criança. Na discussão dos resultados, a primeira categoria foi evidenciada na maioria dos trabalhos analisados, cujos autores concebem as dificuldades como temporárias e reversíveis, não as associando com fatores orgânicos ou neurológicos. A segunda categoria trata das dificuldades de aprendizagem como distúrbio ou transtorno, trazendo em sua natureza comprometimentos neurobiológicos, atribuindo as causas à criança. Com relação à terceira categoria, pôde-se considerar, nos trabalhos acadêmicos analisados, que os aspectos físicos, emocionais, cognitivos e biológicos correspondem aos fatores intrínsecos. Já os aspectos social, familiar e educacional dizem respeito aos aspectos extrínsecos. Esses influenciam no diagnóstico das dificuldades, especialmente quando o processo de ensino e aprendizagem assume conotação patológica. É preciso aprofundar essa questão, dentre outras, que emergiu desse processo, revendo conceitos e discutindo-a, especialmente, junto aos gestores, professores, famílias dessas crianças (muitas vezes vistas como fracassadas). O estudo das dificuldades de aprendizagem ainda está em processo de construção e, neste trabalho, foram discutidas a partir das concepções fundamentadas em Jean Piaget e Lev Semionovich Vygotsky, nas perspectivas genético-cognitivista e dialética. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2014 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/3506 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGE) |
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