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http://repositorio.unesc.net/handle/1/2495
Título: | A formação na empresa : uma crítica a partir de Freire e Rogers |
Autor(es): | Zilli, Luciane Nelso |
Orientador(es): | Moreira, Janine |
Palavras-chave: | Competência profissional Treinamento de pessoal Educação profissional Qualificação profissional Capital intelectual Programas de aprendizado |
Descrição: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense-UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação. |
Resumo: | O presente trabalho de pesquisa tem como finalidade contribuir com a problemática acerca da atuação do profissional de treinamento e desenvolvimento como formador de pessoas no trabalho em organizações. Com base em um estudo bibliográfico, a discussão versa sobre quais apontamentos, a partir de Paulo Freire e Carl Rogers, nos levam a construir a crítica ao processo de formação nas empresas. Para desdobrar esta problemática procurou-se: analisar os princípios freireanos como resistência ao processo tecnicista de aprendizagem que torna o ser que trabalha sem autonomia; compreender as atitudes rogerianas que podem provocar um aprendizado significativo em T&D; identificar as concepções formativas no contexto organizacional; analisar a possibilidade, através do enfrentamento, a partir das teorias freireana e rogeriana, de que os funcionários da empresa sejam tratados como sujeitos de seu aprender e não como objetos de uma engrenagem. A partir da análise crítica, pode-se afirmar que a possibilidade é, de fato, por meio do enfrentamento e da resistência diante de um contexto organizacional que está voltado ao desenvolvimento de competências, com ênfase no fazer, no operacional, num formato prescritivo. Dessa forma, não se objetivou propor um novo modelo de T&D e tentar aplicá-lo; isso seria uma ilusão, não é possível mudar o processo sem mudar o modo das pessoas pensarem o processo, que, por sua vez, se insere em um contexto desfavorável à autonomia e à aprendizagem significativa. Em Freire e em Rogers, o ser que trabalha tem condições de se desenvolver e de construir sua história, e isso está em desacordo com o formato e com a direção que os processos formativos têm tomado nas empresas. As possibilidades de enfrentamento estão pautadas na ação firme, radical, no diálogo e na problematização em Freire e, em Rogers, nas atitudes básicas vivenciadas pelo facilitador, promovendo a liberdade de participação do funcionário como sujeito do seu aprender. Desse modo, trabalhando-se “nas brechas”, resistindo ao determinismo dos programas de T&D, o processo formativo na empresa poderá sofrer alterações, onde não será ouvida somente a voz de quem ensina, mas principalmente a voz de quem aprende. This paper has the objective to contribute about the professional actions in terms of training and development forming staff in organizations. Has as reference a bibliographic study, a discussion points to some considerations from Paulo Freire and Carl Rogers, take us in order to elaborate the criticism the process of formation in companies. To unfold this question, the principles from Paulo Freire were analyzed in terms of resistance to the process technician of learning that keeps the individual without autonomy; comprehend the attitudes from Carl Rogers that brings about a considerable learning in T& D (Trainning and Development) ; identify the conceptions in the organizational context; analyze the possibility, by facing that the employees of a company be treated as individuals into their own learning and not as gears, by Carl Rogers’ and Paulo Freire’s theories. From the critical analisys, it is possible to affirm that the possibility is really by means of facing and of the resistance before an organization a context that keeps pointed to a development of competences, giving enphasis in the act of doing, in the operational, in a prescritive form. This way, it was not the objective propose a new model of T & D (Trainning and Development) and try to apply it; it would be an illusion, it is not possible to change the process without changing the way people think the process, which inserts itself in a context not in favour of the economy and at the significant learning. According to Freire and Rogers, the individual that Works has the capacity to develop and elaborate its history, and it is not according to the pattern and also with the direction that the formation processes have taken in the companies.The posibilities of facing are based on firm actions, radical measures, in the dialogue and in the problematization in Freire and Rogers, on basic atitudes experienced by the one that facilitates, promoting freedom of participation of the employee as individual of its own learning. This way, working in the “gaps”, resisting to the determination of the T & D (Trainning and Development) programs the formation process in the company can be modified, where the voices of who teaches and who learns will be heard, mainly the ones who learn. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2014 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/2495 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGE) |
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