Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9595
Título: Insegurança alimentar domiciliar no município de Criciúma - SC
Autor(es): Zanoni, Edimar Torres
Orientador(es): Meller, Fernanda de Oliveira
Co-orientador: Dallazen, Camila
Palavras-chave: Insegurança alimentar – Criciúma (SC)
Segurança alimentar e nutricional
Fatores de risco
Direito à alimentação
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva [Mestrado Profissional] da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.
Resumo: A insegurança alimentar é condicionada pela falta de acesso à alimentação, podendo ser categorizada num grau mais leve (ausência da fome) até de maior gravidade, chegando a estado de fome. Esses diferentes estados de insegurança alimentar comprometem os aspectos físicos e psicológicos do ser humano. Compreender a insegurança alimentar permite reconhecer as causas que podem estar ligadas às ações sócio-organizacionais e assegurar ferramentas na luta pelo bem-estar em todas as fases do desenvolvimento humano. Esta compreensão pode colaborar na transformação das realidades e realização de todos os direitos. Este estudo verificou a prevalência de insegurança alimentar e seus fatores associados em domicílios do município de Criciúma - SC. Tratou-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa, com os dados da pesquisa de base populacional intitulada “Saúde da População Criciumense” desenvolvida no período de março a dezembro do ano de 2019, com indivíduos de 18 anos ou mais de idade, residentes no município de Criciúma - SC. Foi aplicado um questionário padronizado e précodificado, para obtenção dos dados sociodemográficos e de alimentação, e a Escala Brasileira de Insegurança Alimentar, para avaliação da insegurança alimentar no domicílio. No total, foram avaliados 562 indivíduos, dos quais 25,8% se encontravam em insegurança alimentar. Foram realizadas análises descritivas de todas as variáveis estudadas, através da apresentação das frequências absoluta (n) e relativa (%). Verificou-se as possíveis associações entre as variáveis independentes e a insegurança alimentar, foram realizadas análises brutas e ajustadas utilizando a Regressão de Poisson com nível de significância de 5%. Para as análises ajustadas, foi construído um modelo hierárquico, sendo considerado no primeiro nível as variáveis cor de pele, idade e sexo. No segundo nível foi considerado as variáveis renda, trabalho pago, escolaridade, estado civil, tipo de moradia e número de moradores. No terceiro nível foi considerado estado nutricional, autopercepção da alimentação, qualidade da alimentação, número de refeições e realização das principais refeições. Após ajuste para os possíveis fatores de confusão incluídos no modelo de ajuste, mantiveram-se associadas com a insegurança alimentar os domicílios alugados, onde residiam indivíduos adultos jovens (30 a 39 anos), de cor de pele não branca, menos escolarizados (5-8 anos), com renda mensal (500,00-1000,00 reais). Além disso, aqueles domicílios com indivíduos que reportaram autopercepção da alimentação como regular e que realizavam de 1 a 2 refeições ao dia (p < 0,05). Estes dados revelaram a elevada prevalência de insegurança alimentar nos domicílios estudados e seus fatores associados a ela, mostrando a necessidade e a importância de ações e políticas públicas locais, tanto para melhoria das condições de saúde e educação como para geração de emprego e renda para a população, tendo como consequência melhora do cenário da insegurança alimentar no município.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2022
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9595
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGCSCol)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Edimar Torres Zanoni.pdfDissertação1,35 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.