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Título: Atuação do enfermeiro em uma unidade prisional na promoção da saúde da mulher
Autor(es): Consoni, Tayná
Oliveira, Thais Schmitz de
Orientador(es): Pavei, Susane Raquel Périco
Palavras-chave: Enfermagem no consultório
Saúde da mulher
Prisioneiras
Promoção em saúde
População encarcerada
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de Bacharel em Enfermagem.
Resumo: A história do sistema penitenciário no Brasil revela que, desde o início, a prisão foi local de exclusão social e afastando assim, planos pelas políticas públicas, destacando o Brasil como o terceiro país no mundo com maior número de pessoas presas. Nos últimos anos, o crescimento da população prisional no Brasil vem gerando inúmeros debates principalmente focados em melhorar as condições de vida no sistema carcerário. Esse crescimento, também tem destaque para um grande aumento nos números da comunidade feminina. Mulheres e homens são biologicamente diferentes, e foi com base nestas diferenças que mulheres foram diminuídas e tratadas como inferiores durante tantos séculos. No que diz respeito às políticas públicas de saúde voltadas à mulher privada de liberdade, estas também apresentam lacunas quanto a sua efetividade. Há uma carência de estudos publicados na área da saúde, sobre as condições de saúde de mulheres que vivem sob o sistema prisional. Este estudo teve o objetivo de avaliar a contribuição da consulta de enfermagem por meio do instrumento utilizado pelo Ministério da Saúde na promoção e prevenção do saúde da mulher, dentro de uma unidade prisional feminina no município de Criciúma/SC, bem como na obtenção dos dados referentes às condições sociodemográficas da população encarcerada. Para alcançar os objetivos descritos foi realizada uma pesquisa quantitativa, descritiva, e de campo com a consulta de enfermagem e o formulario disponibilizado pelo ministério da saúde no Sistema de Informação do Câncer (SISCAN). Foram selecionadas 17 mulheres ingressas na Unidade Prisional durante 30 dias do mês de março de 2022. Para as análises estatísticas foi utilizado o programa estatístico Statistical Package for the Social Sciences considerando p<0,05. Sendo assim, pode-se observar que a baixa escolaridade, as diferenças sociais, e a falta de estrutura familiar propiciam a entrada das mulheres na vida ilegal. Esse fato, juntamente com o consumo de drogas acaba por aproximá-las de uma vida mais promíscua e desregrada aumentando a falta de cuidado com a própria saúde e o aparecimento de infecções sexualmente transmissíveis e a possível exposição ao desenvolvimento de câncer de colo de útero.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalhos apresentandos em eventos
Data da publicação: Jul-2022
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9494
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