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Título: Prevalência e fatores associados ao não uso de fotoprotetores em Criciúma (SC) – estudo de base populacional
Autor(es): Sasso, Sergio Emerson
Orientador(es): Schäfer, Antônio Augusto
Palavras-chave: Pele - câncer
Melanoma
Protetores solares – Usos e costumes – Criciúma (SC)
Radiação solar
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.
Resumo: A região Sul do Brasil lidera as estatísticas do câncer da pele no Brasil. Múltiplos fatores, como sociodemográficos e/ou comportamentais, estão relacionados com esta predisposição. A radiação ultravioleta é o principal fator de risco modificável para o câncer da pele, e o uso regular de fotoprotetor mostrou ser eficaz na redução do risco de desenvolver câncer da pele melanoma e não-melanoma, assim como de dermatoses precursoras de câncer cutâneo. Apesar disso, a prevalência do não uso regular de protetores solares em estudos realizados na região Sul do país (Paraná e Rio Grande do Sul) mostrou estar acima do desejado. Em Santa Catarina não tínhamos, até o momento, relatos de estudos desta natureza. O objetivo desse trabalho foi identificar a prevalência da não utilização regular de fotoprotetor e relacionar com variáveis demográficas, socioeconômicas, comportamentais e de saúde. Trata-se de um estudo transversal com dados obtidos pela pesquisa Saúde da População Criciumense realizada em 2019 com 820 entrevistados, entre adultos e idosos residentes na área urbana de Criciúma (SC). Foram realizadas análises brutas e ajustadas, utilizando a Regressão de Poisson com nível de significância de 5%, para avaliar a associação entre o desfecho e as variáveis de exposição estudadas. A prevalência do não uso de protetores solares foi de 52,8%. Os fatores associados ao aumento do risco foram: aumento progressivo da idade (RP 1,61; IC 95% (1,26-2,09), sexo masculino (RP 1,57; IC95% 1,39-1,77), tabagismo (RP 1,19; IC95% 1,03-1,37) e menor grau de escolaridade (RP1,57; IC95% 1,16-2,13). Dispor de plano de saúde suplementar (RP 0,84; IC95% 0,71-0,99) e caminhar nas horas livres (RP 0,76; IC95% 0,64-0,90) mostraram-se fatores protetores. Em conclusão, este estudo nos permitiu identificar o perfil dos indivíduos com maior risco de não usar filtros solares e que, por consequência, têm maior risco de desenvolver doenças cutâneas fotorrelacionadas. Representa, portanto, um benefício potencial à saúde coletiva, na medida em que permite direcionar as estratégias de prevenção.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2022
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9422
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