Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9408
Título: Acolhimento dos deficientes auditivos na atenção primária à saúde no município de Criciúma, Santa Catarina
Autor(es): Clarinda, Dulcinéia Felicidade
Orientador(es): Miranda, Vanessa Iribarrem Avena
Co-orientador: Soratto, Jacks
Palavras-chave: Pessoas com deficiência auditiva
Acolhimento
Atenção Primária à Saúde
Promoção da saúde
Promoção da saúde
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.
Resumo: Introdução: A deficiência auditiva é uma das condições incapacitantes da comunicação verbal, limitando ou impedindo o indivíduo de ter o seu papel ativo na sociedade, visto que compromete a comunicação e, por sua vez afeta diversas dimensões. No âmbito da saúde, muitos são os desafios e as barreiras existentes na atenção à saúde dos deficientes auditivos (DA), como a dificuldade de comunicação, a falta de profissionais qualificados e a ausência de intérprete de Libras. Objetivo: Analisar o acolhimento no atendimento à saúde do deficiente auditivo, com perda severa e profunda da audição, na atenção básica de saúde do município de Criciúma. Metodologia: Estudo de métodos mistos com triangulação concomitante por meio de um estudo descritivo e quantitativo. O estudo foi realizado a partir de um censo de todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município de Criciúma no ano de 2021. As análises deste estudo incluíram questões referentes as atribuições dos profissionais de saúde. Resultados: Os resultados apontaram frágeis condições de acolhimento e atendimento humanizado dos sujeitos com DA que procuram as UBS e ESF. Os profissionais relataram sentir-se preparados para realizar o atendimento ao DA e não apresentarem sintomas de ansiedade durante o atendimento a este usuário. A gestão oferece capacitação aos profissionais a respeito dos atendimentos ao DA. A comunicação nas UBS é de forma verbal, e na maioria das vezes conta com a presença de um familiar durante as consultas para facilitar essa comunicação. Alguns profissionais afirmaram que o DA não possui o seu atendimento, humanizado, inclusivo e resolutivo, e que os programas de capacitação deixariam os atendimentos mais humanizados. No entanto, uma minoria tem interesse de estarem aperfeiçoando suas práticas e realizando capacitações para melhorar o atendimento ao DA. Conclusão: Aponta-se inúmeras barreiras e acesso do DA as unidades de saúde. Os profissionais estão despreparados para realizar o atendimento e acolhimento aos DA. Faz-se necessário mais formação e capacitação dos profissionais da saúde voltado para o atendimento inclusivo, humanizado, acolhedor e integral, além da criação de um Centro de Referência no município de Criciúma para atendimento das pessoas com DA.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2021
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/9408
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGCSCol)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Dulcineia Felicidade Clarinda.pdfDissertação810,49 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.