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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorCechinel, André-
dc.contributor.authorMartins, Fernando Lucas Selau-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2022-04-08T23:48:42Z-
dc.date.available2022-04-08T23:48:42Z-
dc.date.created2021-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/9128-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação.pt_BR
dc.description.abstractO gênero distopia surgiu no início do século XX carregado de uma potência crítica acerca dos rumos possíveis da sociedade circundante à obra. Seus enredos se constroem em contextos de extremos negativos. Esses universos são administrados por dispositivos que controlam os rumos sociais e agem, de modo fundamental, nas (de)formações das personagens. Logo, entende-se que os movimentos que levam os escritores ao gênero são encontrados em alguma medida na realidade, principalmente, para esta análise, naquilo em que se concentra a (de)formação cultural do sujeito. O estudo teve como objeto principal a análise de duas obras que apresentam contextos totalitários, além de serem obras fundamentais para o gênero: Nós, do russo Ievguêni Zamiátin, e 1984, do inglês George Orwell. A investigação procurou investigar elementos que gerenciavam a relação dos protagonistas com o mundo que os cercava assim como com os outros sujeitos distópicos. Em um primeiro momento se buscou a compreensão acerca dos vestígios sobre as formações de ambos os romances e de mecanismos que funcionaram com essenciais no impedimento do processo de emancipação trilhado no decorrer das duas distopias. Como horizonte teórico foi necessário compreender os conceitos de utopia e distopia a partir de autores como Carlos Lima (2008) e Gregory Clayes (2017), assim como os conceitos de Bildung e Habbildung tal como elaborados por autores como Theodor Adorno (1995; 2010) e Wilma Maas (2000). Além disso, o conceito de alteridade foi fundamental para a análise dos cerceamentos aplicados pelos estados distópicos que buscam padronizar os sujeitos, impossibilitando o contato com o estranho ou com o diferente. O intuito desse movimento por parte daqueles que controlam a distopia é o de impossibilitar a individualidade do sujeito e incapacitar qualquer processo de emancipação. Em um segundo momento,preocupou-se em entender os pontos de contato das obras com a realidade presente e a discussão de uma distopia do agora que percorre o corpo das análises. Byung-Chul Han (2019; 2020) foi uma fonte recorrente para entender alguns mecanismos que fazem parte da realidade presente e contribuiu com noções sobre alteridade. Ainda, a perspectiva de Bildungsroman, romances de formação que surgem no iluminismo alemão, ajuda a entender os processos de emancipação vividos pelos protagonistas, bastante semelhantes no que concerne ao processo formativo, e é Wilma Maas (2000) quem fornece os recursos para a elucidação deste ponto.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectDistopias na literaturapt_BR
dc.subjectZamiatin, Ievgueni Ivanovitch, 1884-1937 – Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectOrwell, George, 1903-1950 - Crítica e interpretaçãopt_BR
dc.subjectFicção científica - História e críticapt_BR
dc.subjectFormação humanapt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titleFormação cultural, conformação social e deformação humana nas distopias literárias Nós, de Ievguêni Zamiátin, e 1984, de George Orwellpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
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