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http://repositorio.unesc.net/handle/1/9103
Título: | Cobertura e uso da terra na Bacia Hidrográfica do Rio Araranguá, Santa Catarina |
Autor(es): | Silva, José Gustavo Santos da |
Orientador(es): | Ladwig, Nilzo Ivo |
Palavras-chave: | Solo - Uso - Planejamento Araranguá, Rio, Bacia (SC) Geoprocessamento Planejamento territorial Sensoriamento remoto |
Descrição: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais |
Resumo: | Estudos de cobertura e uso da terra são instrumentos no auxílio do planejamento e da gestão territorial, em especial quando permitem representar a dinâmica da paisagem. Este estudo buscou compreender e quantificar as transformações ocorridas na bacia hidrográfica do Rio Araranguá (BHRA), estado de Santa Catarina, Brasil, em três períodos distintos (1985, 2005, 2019) por meio de análise multitemporal de cobertura e uso da terra. Foram definidas oito classes: Tecido urbano (TU), Áreas agrícolas (tipo solo exposto) (AATSE), Pastagens e vegetação rasteira (PEVR), Vegetação Arbórea/Arbustiva (VAA), Áreas de extração mineira (AEM), Massa da Água (MA), Dunas e areais (DEA) e Sombra (SOM). A classificação temática se deu pelo método de regiões, em que primeiramente foi realizada a segmentação dos pixels das imagens e posteriormente a classificação pelo algoritmo MAXVER (máxima verosimilhança), a última etapa consistiu em utilizar a imagem classificada pixel a pixel para uma reclassificação com base em segmentos. Para compreender a influência antrópica sobre o território utilizou-se como instrumento o Índice de Transformação Antrópica (ITA). Os resultados apontaram que em 35 anos, período compreendido neste estudo, a classe pastagem e vegetação rasteira foi a mais reduzida (-532,29 km²) em detrimento do crescimento das áreas agrícolas (tipo solo exposto) (521,97 km²), outras classes que apresentaram supressão foram as áreas de extração mineira (-29,17 km²) e áreas de dunas e areais (-7 km²), a classe vegetação arbórea arbustiva sofreu no primeiro período estudado supressão (-58,04 km²) e posterior regeneração (66,94 km²), a classe tecido urbano sofreu aumento, expandindo sua área de influência (79,22) km², no território da bacia. O ITA calculado com base nos resultados de mapeamento e pesos antrópicos atribuídos pelo método Delphi, apresentou como resultado que a bacia se apresenta classificada como área de “degradação regular”. Já de forma individual os pesos atribuídos para cada uma das classes demonstraram que as classes tecido urbano e áreas de extração mineira são classificadas como áreas “muito degradadas”. As análises individuais das unidades de gestão revelaram que as UG’s do Rio Mãe Luzia e Rio Araranguá são as mais afetadas pelos usos múltiplos do território, e as que absorvem a maior pressão antrópica da bacia, em contraponto as UGs do Rio Itoupava e Manoel Alves são as menos afetadas. Conclui-se, que a metodologia utilizada foi capaz de atender o objetivo principal do trabalho, mapear e quantificar a cobertura e uso da terra na bacia. Espera-se que os resultados da pesquisa obtidos possam auxiliar em futuros estudos ambientais e de planejamento e gestão territorial na bacia. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2021 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/9103 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCA) |
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