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Título: Interação entre Sapajus nigritus (macaco-prego) e visitantes em um parque ecológico no sul de Santa Catarina
Autor(es): Oliveira, Thayná Inácio de
Orientador(es): Carvalho, Fernando
Palavras-chave: Influência antrópica
Macacos-prego
Mata Atlântica
Relação homem-animal
Fragmentação da paisagem
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: Algumas espécies de primatas, como o macaco-prego (Sapajus nigritus) podem ocorrer em áreas próximas a populações humanas, o que tende a resultar em alterações em seus padrões comportamentais, gerando conflitos entre essas populações. Neste contexto o presente estudo tem como objetivo analisar se o número de visitantes, o número de bolsas de mãos utilizadas pelos grupos de visitantes e o horário influenciam na frequência de interação com macacos-prego e humanos em um fragmento de Mata Atlântica no sul do Brasil. O estudo foi realizado no Parque Ecológico Municipal Prefeito Thomaz Pedro da Rocha de Maracajá. As amostragens foram realizadas nos finais de semana, visto que é o período de maior visitação. Para o registro de interações, os pesquisadores percorreram as trilhas de acesso e a área do camping do Parque, e quando observados visitantes, esses foram acompanhados a distância de mínimo de 20m, por 10 minutos, sendo registrado se houve ou não interação com os macacos. Para cada evento de interação foram obtidas as seguintes informações: I - hora de início e término da interação; II – número de visitantes no grupo; III – o número de bolsa de mão presentes nos grupos de visitantes) que era utilizado pelo grupo de visitantes. Para analisar se a quantidade de visitantes, de bolsas ou o horário utilizado por eles possui relação com a frequência de interação foi utilizada correlação de Spearman (rs). Foram obtidos 296 registros, para os quais em 257 houve interações entre os macacos e os visitantes. O número de visitantes por grupo variou de um a 35 pessoas. Grupos formados por mais de sete visitantes obtiveram frequência de interação superior a 93%. O número de bolsas utilizadas pelos grupos de visitantes variou de zero a quatro, sendo a frequência de interação maior para grupos com quatro (100%) e duas bolsas (92,6%). Para o horário de interações obteve um resultado maior em dois períodos, sendo o primeiro das 08:00h as 10:00h com uma frequência de interação superior a 90% e o segundo período foi a tarde das 15:00h as 16:00h novamente ocorrendo uma frequência de interação de 90%. Houve correlação positiva entre o número de visitantes e a frequência de ocorrência de interação (rs=0,868; p<0,001). Já para o número de bolsas e frequência de ocorrência de interação não foi observada correlação significativa (rs=0,400; p=0,505). A correlação entre o número de visitantes e a frequência de ocorrência já era esperada. A não correlação entre o número de bolsas e a frequência de interação pode ser explicada pelo fato dos animais não associarem a bolsa, a presença de alimentos. Já para o horário em que ocorreu frequência de interação maior no período da manhã e tarde pode ser explicado pelo fato que nesses períodos os animais recebem uma alimentação que é fornecida pelos funcionários do parque, mais também pelo fato de ser uma característica da atividade do animal.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2020
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8812
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