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http://repositorio.unesc.net/handle/1/8628
Título: | Gestão do cuidado realizada por enfermeiros da Estratégia Saúde da Família (ESF) na prevenção de agravos decorrentes da hipertensão arterial sistêmica |
Autor(es): | Nava, Gabriela Christ Ramos |
Orientador(es): | Ferraz, Fabiane |
Co-orientador: | Tomasi, Cristiane Damiani |
Palavras-chave: | Hipertensão arterial sistêmica Enfermeiro Estratégia Saúde da Família (ESF) Cuidado Prevenção |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC. |
Resumo: | A Hipertensão Arterial Sistêmica é uma condição clínica multifatorial caracterizada pela elevação sustentada dos níveis pressóricos ≥ 140 e/ou 90 mmHg, agravada na presença de fatores de risco, em especial, idade avançada, histórico familiar, tabagismo, obesidade e diabetes. Constitui-se como um importante problema de saúde pública, pois está frequentemente associada a agravos como Infarto Agudo do Miocárdio, Acidente Vascular Cerebral e Insuficiência Renal Crônica. Nesse sentido, a atenção básica em saúde, por ter como foco a promoção da saúde, prevenção, recuperação, tratamento e reabilitação, possui o potencial de ampliar a adesão ao tratamento e nortear resultados mais efetivos no controle da hipertensão arterial. O estudo teve como objetivo analisar como ocorre a gestão do cuidado realizada por enfermeiros da Estratégia Saúde da Família na prevenção de agravos decorrentes da Hipertensão Arterial Sistêmica. Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem quantitativa, realizado com 89 Enfermeiros Gerentes de Estratégias Saúde da Família abrangendo os 12 municípios que integram a Região Carbonífera de Santa Catarina. A coleta de dados ocorreu entre os meses de agosto e novembro de 2018, por meio de um questionário estruturado e autoaplicável. Dos participantes do estudo 82 (92,1%) são do sexo feminino. A dificuldade dos enfermeiros em especializar-se área de Saúde Coletiva é alta, visto que é referida por 36 (56,3%). A falta de ações de Educação Permanente em Saúde, nos últimos anos, também é evidenciada na pesquisa, referido por 20 (23,0%) enfermeiros. Com isto, reflete no déficit em ações de educação em saúde e efetivação de grupos terapêuticos, 25 (28,0%), consequentemente aumento das dificuldades no controle da hipertensão, principalmente referente a mudança do estilo de vida 81 (98,8%) e na adesão ao tratamento medicamentoso 58 (72,5%). Conclui-se com o estudo que o cuidado às pessoas com HAS, realizado pelo enfermeiro da ESF é superficial, o que dificulta o controle da patologia e prevenção de agravos. São necessárias ações de educação permanente em saúde, bem como maior implicação, tanto com a gestão do cuidado, quanto com o cuidado realizado com usuários e familiares, com efetiva implantação do processo de enfermagem, na busca de sensibilização para adesão ao tratamento. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC |
Data da publicação: | Dez-2018 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/8628 |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso (ENF) |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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