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Título: Qualidade de vida das pessoas com esclerose múltipla em um município do sul de Santa Catarina
Autor(es): Fagundes, Laura Conti
Rodrigues, Maria Luíza da Rosa
Orientador(es): Gulbis, Karina Cardoso
Palavras-chave: Enfermagem
Esclerose múltipla
Qualidade de vida
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: Em virtude de a Esclerose Múltipla ser uma doença que afeta consideravelmente tanto aspectos físicos quanto mentais, torna-se importante seu estudo para a área da saúde, principalmente para a enfermagem que pode promover o cuidado. O objetivo do presente estudo foi analisar qualidade de vida das pessoas com Esclerose Múltipla no Sul de Santa Catarina. A pesquisa foi de abordagem quantitativa do tipo transversal, exploratório-descritivo com abordagem quantitativa. O projeto foi aprovado pelo comitê de é tica sob o parecer 1.259.687/2015, iniciando se a pesquisa somente após esse procedimento, bem como, após assinatura do TCLE pelos participantes. A amostra do estudo foi constituída de 15 das 16 pessoas acometidas por Esclerose Múltipla diagnosticada no município pesquisado. Os dados foram coletados a partir de um questionário sócio demográfico com perguntas fechadas, instrumentos DEFU e WHOQOL-Bref, os quais foram armazenados em um banco de dados do programa SPSS® 20.0 para efetuar os testes de comparação, qui quadrado, teste t student, teste de Pearson, medianas e correlação bivariável nas variáveis. Após a análise de dados podemos concluir que quanto ao gênero, 86,7 %(n= 13) são mulheres e 13,3% (n= 2) são homens, no aspecto estado civil, 53,3% (n= 8) são casados, mas, sem companheiros por serem viúvos, solteiros ou divorciados somam-se 46,7% (n=7), a faixa etária variou entre 10 e 70 anos, e, a média foi de 42  16,17 predominando os adultos de 30 a 59 anos com 60% (n=9). Quanto à escolaridade, situação empregatícia e moradia, 46,7% (n= 7) tinham ensino fundamental incompleto, 66,7% (n= 10) estavam desempregados, 66,7% (n= 10) tem casa própria, na qual 70% (n=11) residem entre cinco e seis pessoas que ajudam a cuidar da pessoa com EM. O tipo e o tempo de tratamento variou entre 1 mês 15 anos sendo que 60% (n= 9) descobriu nos últimos cinco anos. O tratamento base é o Interferon com 73,3% (n= 11). Na atividade de lazer 53,3% (n= 8) referem ter pelo Whoqol-Bref que preconiza quanto maior pontuação de 50 pontos maior a qualidade de vida, o grupo atingiu 50,77 pontos no geral 37,86 pontos no domínio físico. Além disso, ao comparar estado civil e ambiente teve-se p =0,044. Ao fazer a mediana analisa-se que mobilidade e pensamento e fadiga (DEFU) e domínio físico (Whoqol-Bref) as pontuações revelam déficit na qualidade de vida. Quanto à força de correlação, nesse estudo, há linearidade entre o domínio físico e psicológico em relação ao escore geral da qualidade de vida. Os hábitos de vida mais frequentes foram dor e desconforto 58,33%, dependência de medicação 80,0% e sentimento negativos 66,67%, sendo os que apresentam significância estatística quando o p≤0,05 e R Linear próximo a 1. Conclui-se, portanto que os sintomas e sinais provenientes da doença interferem na qualidade de vida das pessoas acometidas e a enfermagem tem papel fundamental no planejamento de cuidado em diversos contextos inseridos. Ao final foi descrito um capitulo de vivencias das pesquisadoras, uma vez que o tema as sensibilizou.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jun-2016
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8602
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