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Título: Incidência de delirium associado à sepse na unidade de terapia intensiva
Autor(es): Constantino, Luanna Torazzi
Macedo, Robert Junior
Orientador(es): Tomasi, Cristiane Damiani
Palavras-chave: Delirium associado à sepse
Sepse
UTI
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: Delirium é uma condição frequente em pacientes internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), principalmente aqueles mais enfermos, caracterizado por uma mudança aguda e flutuante no estado mental, desatenção, pensamento desorganizado e alteração do nível de consciência que podem ou não ser acompanhados de agitação. A sepse é definida como uma síndrome clínica constituída por uma resposta inflamatória sistêmica associada a um foco infeccioso. No entanto, quando não tratada adequadamente, pode evoluir rapidamente para choque séptico, podendo resultar em falência de órgãos e óbito. O presente estudo apresenta a incidência de delirium associado à sepse na unidade de terapia intensiva e evidencia os principais motivos de internação na UTI, fatores de risco para o delirium associado à sepse e o desfecho dessa condição. Trata-se de um estudo de coorte, através de uma pesquisa de abordagem quantitativa. O estudo desenvolveu-se em um hospital situado no Sul de Santa Catarina, utilizando as duas unidades de terapias intensivas. A coleta de dados foi realizada no período, de 2013 a 2014, nas duas Unidades de Tratamento Intensivo, totalizando 21 leitos. Participaram do estudo, 663 pacientes que estavam internados em ambas as UTI, salvo aqueles que não se encaixavam nos critérios de inclusão. Dentre os resultados encontrados, a incidência delirium teve o percentual de 8,5%, os principais motivos de internações foram pós-operatório, insuficiência respiratória e cardiovascular. A prevalência de sepse na admissão foi de 23% e a incidência de 10,1% durante a internação em UTI, já a incidência de delirium associado à sepse (SAD) foi 7,2% e mortalidade de pacientes com SAD foi de 43,8%. É possível concluir que há um percentual considerável de SAD neste estudo, e que a mortalidade entre pacientes com esta condição é alta. É possível também evidenciar o papel da enfermagem no cuidado e prevenção de SAD, este profissional, é que tem maior contato com paciente criticamente enfermo e pode utilizar de ferramentas simples, como localizá lo em tempo e espaço, reduzir ruídos, e respeitar o ciclo sono/vigília, que muito se altera durante a internação em UTI. Ainda, o uso de técnicas assépticas pode reduzir significativamente os casos de infecções relacionadas à assistência a saúde (IRAS), o que pode consequentemente reduzir os casos de SAD.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2016
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8588
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