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Título: Características sócio demográficas e clínicas de pessoas com úlcera terminal de Kennedy (UTK)
Autor(es): Pereira, Beatriz Zavariz
Orientador(es): Gulbis, Karina Cardoso
Palavras-chave: Úlcera de Kennedy
Estomaterapia
Cuidados paliativos
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: A Úlcera Terminal de Kennedy (UTK) é um fenômeno experimentado por pessoas que se aproximam do fim da vida, usualmente quem está em cuidados paliativos ou popularmente na terminalidade. Seu início é repentino, e a deterioração tecidual acontece rapidamente, mesmo no decorrer de um único dia. Usualmente esta úlcera pode ser confundida com uma lesão por pressão, todavia, a UTK relaciona-se primordialmente a isquemia e não isoladamente à pressões, umidade, cisalhamento, fricção, baixa sensibilidade ou nutrição debilitada. O presente estudo se configura em quantitativo e transversal, exploratório-descritivo como o objetivo de analisar as características sócias demográficas e clínicas de pacientes em cuidados paliativos com úlcera terminal de Kennedy (UTK), para tanto, serão identificados os pacientes em cuidados paliativos, analisadas as associações entre as variáveis: morbidade, comorbidade, tempo de doença, tempo de internação, sinais e sintomas e grau de dependência, idade, sexo, condição sócio econômica das pessoas com e sem UTK. A amostra do presente estudo foi composta por 24 pacientes em cuidados paliativos sendo que 20,8% (05) possuem UTK, 62,5% (15) apresentam 60 anos ou mais, tendo uma media de idade 62,43 +ou- 25 47,8 % (11) ganham ate um salario mínimo. A prevalência de UTK é maior entre as mulheres, com 21,4% das mulheres estudadas, os motivos mais frequentem de internação foi dispneia mais coleção pulmonar sendo que 33,3% (2) apresentavam esta demanda e possuíam a UTK. O tempo de internação das pessoas com UTK 13,0 +ou- 8,63. Na escala de performance paliativa (EPP) todos os pacientes com UTK obtiveram índice de 10%. No que se refere à característica da pele e sua atuação com UTK houve diferença estatisticamente significativa (p=0,041) acometendo com maior frequência os 5 pacientes que já possuem UTK é possível afirmar ainda que pessoas na terminalidade e com UTK tem 62% mais chances de ocorrer outras lesões. Uma vez que todos os fatores estão associados à finitude de vida como: nutricionais, ainda perfusão tissular diminuída, acamado, pele com cor, turgor, textura e áreas de vermelhidão, e temperatura. No que se refere às escalas de avaliação realizadas por a enfermagem como FUGULIN, MORSE, BRADEN, MEWS, GLASGOW, demonstraram alterações pertinentes e relacionadas à terminalidade. Ressalta-se ainda a necessidade de analise multivariada de regressão no qual se observou que algumas alterações de pele estão aumentadas em 5,09 vezes em pessoas com UTK e as alterações evitáveis podem ser fator de proteção. (P 00,24). Destaca-se ainda que a maioria dos acometidos são idosos, estão em terminalidade de alguma doença neoplásica uma vez que este tipo de doença acomete os órgãos inclusive a pele, o tempo de internação entre os que têm UTK e os que não apresentaram é menor entre os que desenvolveram devido ao óbito. A dependência e a necessidade de paliação foram evidentes sendo necessária a intervenção interdisciplinar, e no quesito cuidados com a pele é importante à assistência de enfermagem. Esse estudo irá proporcionar aos profissionais da saúde a possibilidade de reconhecer e caracterizar uma UTK, bem como, diferenciá-la de uma lesão por pressão e tomar as condutas tanto preventivas quanto de cuidado paliativo no contexto da atenção hospitalar
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2017
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/8581
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso (ENF)

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