Atenção à saúde da mulher gestante nas Unidades Básicas de Saúde: humanizada, sensível e ética

Abstract

Trata-se de um de estudo que teve como objetivo central a construção de um processo de implantação da atenção pré-natal nas Unidades de Saúde com o modelo da Estratégia da Saúde da Família em um município da região carbonífera. Teve como abordagem metodológica a técnica convergente assistencial, de natureza qualitativa, no sentido de possibilitar a articulação entre a Prática de Atenção Pré-Natal exercida pelas enfermeiras do referido município e o desenvolvimento teórico do processo investigatório. O referido estudo ainda teve como proposta tecer a importância da realização do pré-natal nas UBS, de seus respectivos bairros, o mais próximo possível das residências das usuárias. Sabe-se da importância da realização do pré-natal, de seu devido acompanhamento no período gestacional e dos riscos e imprevistos que podem vir a ocorrer se esta mulher não for acompanhada todos os meses, com consultas de qualidade técnica, além de humana e ética. O estudo contempla uma exigência do Curso de Graduação em Enfermagem, da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como trabalho de conclusão de curso. Participaram do estudo a totalidade (sete) das enfermeiras do referido município e doze gestantes de três unidades de saúde. Os resultados apontam que as enfermeiras, apesar de terem problemas quanto à estrutura física Unidades Básicas de Saúde, ao processo de trabalho e ao tempo (este devido ao acumulo de atividades desenvolvidas por elas), demonstraram que têm o desejo e a vontade de realizar o pré-natal, o que pode ser demonstrado através do fato de que, com um dos resultados é que três enfermeiras já tomaram prática no cotidiano do seu trabalho a atenção pré-natal. Também, como resultado, pode-se apontar que o gestor municipal está implementando a discussão do protocolo de atenção pré-natal por todos os profissionais. Entre as gestantes ficou explícito o desejo de que este cuidado seja realizado o mais próximo de suas residências. Também Indicam que as enfermeiras estão capacitadas para tal cuidado. O processo está posto, cabendo à gestão municipal de saúde dar continuidade ao mesmo, pois, como já dito, foi um processo, e não termina com este estudo.