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Título: Perfil epidemiológico dos transtornos mentais e comportamentais nos municípios da microrregião de Criciúma/SC
Autor(es): Concer, Gabriela Sartor
Orientador(es): Simões, Priscyla Waleska Targino de Azevedo
Palavras-chave: Saúde mental
Transtornos mentais
Transtornos comportamentais
Fatores de risco
Sistema Único de Saúde (Brasil)
Descrição: Monografia apresentada à Diretoria de Pós-Graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de Especialista em Saúde Mental.
Resumo: Introdução: Os transtornos mentais e comportamentais representam um sério problema de saúde pública, visto sua alta prevalência e o impacto que causa na vida dos que possuem a doença. No Brasil, estima-se que do orçamento do SUS, 2,3% seja gasto com saúde mental, e que a prevalência de transtornos mentais e comportamentais seja de 20,0%, sendo que 3,0% da população geral sofra com quadros severos e persistentes e 12,0% necessitem de algum atendimento em saúde mental, seja contínuo ou eventual. Objetivo: Estimar o perfil epidemiológico de internações pelo SUS dos pacientes com transtornos mentais e comportamentais residentes nos municípios da microrregião de Criciúma/SC no período de 1998 a 2009. Metodologia: Estudo observacional, ecológico, descritivo e temporal. Foi calculada a taxa pela divisão do número de internações pelo SUS por transtornos mentais e comportamentais pela população no mesmo local e período e multiplicou-se por 1.000. Resultados: No período de 1998 a 2009 ocorreram 16.829 internações no SUS pelos transtornos mentais e comportamentais na microrregião de Criciúma, correspondendo à maior taxa média (4,1/1000 habitantes) do estado de Santa Catarina. Dentre os municípios analisados, Criciúma (4,9 /1000 habitantes) obteve as maiores taxas médias, seguindo-se de Siderópolis (4,6/1000 habitantes) e Lauro Müller (4,4/1000 habitantes). Em relação à faixa etária, as maiores taxas médias resultaram dos indivíduos com 40 a 49 anos (10,0/1000 habitantes), seguindo-se daqueles com 30 a 39 anos (7,3/1000 habitantes). Sobre o gênero, houve predominância do masculino (5,7/1000 habitantes), correspondendo a uma relação 2:1. A causa mais prevalente no gênero masculino resultou das internações por transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de álcool (2,6/1000 habitantes), seguido da esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (1,7/1000 habitantes); no feminino a mais prevalente foi oriunda da esquizofrenia, transtornos esquizotípicos e delirantes (1,1/1000 habitantes), seguida dos transtornos de humor e afetivos (0,9/1000 habitantes). Lauro Muller apresentou a maior média de dias de internação dos municípios analisados (47,4/1000 habitantes), seguido de Criciúma (39,1/1000 habitantes). Conclusão: A partir dos dados apresentados e analisados, a população predominante do estudo foi composta por homens residentes em Criciúma, com idade de maior produção social e profissional. Esse estudo poderá ser utilizado como indicativo para o direcionamento no sentido de buscar a promoção de saúde mental e prevenção dos distúrbios psiquiátricos, para o planejamento de serviços, podendo assim diminuir os custos sociais e econômicos, visto que gastos com psiquiatria atualmente representam a segunda fonte de despesa com internações hospitalares no Brasil. No entanto, por se tratar de um estudo ecológico, futuras pesquisas devem investigar as causas que resultaram nas estatísticas apresentadas nesta pesquisa.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Monografia de Curso de Pós-graduação Lato Sensu
Data da publicação: 2011
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/807
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