Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.unesc.net/handle/1/7891
Título: | Referências sobre educação inclusiva: a pessoa com deficiência física, da invisibilidade à universidade |
Autor(es): | Rodrigues, Camila Machado |
Orientador(es): | Moreira, Janine |
Palavras-chave: | Educação inclusiva Educação especial Ensino Superior Pessoas com deficiência física Políticas educacionais inclusivas |
Descrição: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, como requisito parcial para obtenção de título de Mestre em Educação. |
Resumo: | A educação inclusiva, em todos os níveis de ensino, é direito fundamental da pessoa humana e, para que ela se torne isonômica, deve evitar a exclusão de minorias, dentre as quais, os educandos com deficiência. O presente estudo objetivou compreender a maneira que os discentes com deficiência física vivenciam a educação inclusiva na Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC); para tanto, objetivou especificamente: analisar a maneira como eles se percebem enquanto universitários; identificar seus conhecimentos sobre as políticas inclusivas da UNESC e verificar o entendimento destes discentes sobre educação inclusiva. A compreensão teórica se deu, fundamentalmente, a partir da premissa do ―ser mais‖ do educador brasileiro Paulo Freire. Sobre educação inclusiva, o estudo se baseou fundamentalmente em Maria Teresa Eglér Mantoan. Metodologicamente, a pesquisa é caracterizada como qualitativa e empírica. Toma-se como instrumento da empiria a entrevista do tipo semiestruturada, realizada com 04 (quatro) acadêmicos com deficiência física da UNESC. Também se estudou as políticas de inclusão a nível nacional e institucional. A preocupação do presente estudo, ao dar voz aos acadêmicos com deficiência física para se referirem à educação inclusiva, como também ao analisar as políticas públicas de educação inclusiva, foi problematizar o entendimento deste acadêmico sobre a educação inclusiva como peça fundamental para seu acesso e permanência no ensino superior. Os dados mostram que, em sua maioria, os acadêmicos com deficiência física participantes desconhecem as políticas de educação inclusiva institucionais, e entendem que a educação inclusiva vem das relações, vem do respeito mútuo. Para eles, todo o movimento da educação que valoriza a diversidade e as diferenças faz parte da educação inclusiva. Seus posicionamentos, reforçam que educação inclusiva se faz no cotidiano, no relacionar-se com o outro, os que constroem diariamente a educação inclusiva. O posicionamento, a ação política, o ser mais, que para Freire (2010) é um movimento perene de transcendência, implica em que o ser humano perceba-se enquanto inacabado e busque atuar na mudança do mundo. Perceba que transformar o mundo é transformar a si mesmo, e que o contrário também é verdadeiro. É se reconhecer atuante no mundo. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2019 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/7891 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGE) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Camila Machado Rodrigues.pdf | Dissertação | 1,33 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.