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Título: Ambiente regulatório de cooperativas de crédito: uma análise do risco operacional
Autor(es): Giassi, Davi Gonçalves
Orientador(es): Camilo, Sílvio Parodi Oliveira
Co-orientador: Picolo, Jaime Dagostim
Palavras-chave: Cooperativas de crédito
Cooperativismo
Risco operacional
Administração de risco
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Socioeconômico da Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC), como requisito parcial para a obtenção do ttítulo de Mestre em Desenvolvimento Socioeconômico.
Resumo: O cooperativismo é um movimento associativo coletivo constituído como resposta a centralidade e exploração econômica organizacional. Com base na regulação econômica, que atua no sentido de assegurar equilíbrio e corrigir falhas de mercado, o sistema financeiro nacional estabelece regras protetivas no ambiente institucional do sistema das cooperativas de crédito. Em razão da proliferação das cooperativas de crédito no mundo, regras internacionais buscam garantir a gestão, mitigando a ocorrência de certos riscos. Esta investigação une campos da regulação e de comandos do ambiente institucional a gestão de risco operacional das cooperativas de créditos. Com base nesses campos teóricos, o objetivo geral deste estudo é analisar o risco operacional, pormeio de seus atributos econômicos e financeiros, das cooperativas de créditos de Santa Catarina no período de 2013 a 2017. No campo metodológico esse estudo se caracteriza como descritivo e exploratório, com emprego de técnica de análise multivariada de dados. Para constituir o painel balanceado, os dados foram coletados no site do BACEN, cuja população de abrangência foi 45 cooperativas singulares dos três maiores sistemas Cooperativistas de Crédito do Brasil localizadas em Santa Catarina: 36 SICOOB, 03 SICREDI e 06 UNICRED. No âmbito descritivo, os resultados revelam que as cooperativas estudadas estão alinhadas às imposições dos órgãos reguladores do país, cumprindo com regras institucionais no que tange ao risco operacional. As conclusões, apontam fortes evidências de competência no gerenciamento dos recursos reservados à manutenção seu risco operacional, apresentando no período pesquisado valores superiores ao mínimo exigido pelo BACEN, oferecendo suporte consistente para o enfrentamento do risco operacional. Evidencia-se que a regulação e o ambiente institucional aliado a efeitos exógenos do setor favorecem o surgimento do isomorfismo coercitivo, o qual, subliminarmente, as instituições acabam se moldando para ter legitimação. Na produção dos testes do modelo econométrico geral a regressão mediante os efeitos fixos (EF) se mostrou com significância. Os dados sugerem que o retorno sobre as ativos, o volume de créditos sobre o patrimônio líquido, o índice de liquidez, a taxa de juros e o tamanho da cooperativa são significativamente influentes no grau de risco operacional, além de exercerem influência negativa no mesmo, ou seja, quanto mais elevados, menor o grau de risco operacional. Revelase que a idade da cooperativa é significante e atua na mesma direção do risco, sugerindo que quanto mais antiga maior será o risco operacional. Este achado pode dirigir um olhar para as cooperativas mais antigas. Esta pesquisa inaugura uma dimensão de risco. Todavia, sugere-se ampliar a pesquisa para cooperativas do sistema brasileiro, explorando outras tipologias riscos, dentre as quais: riscos crédito, risco de mercado, risco de liquidez, risco legal e risco sistêmico.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2020
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/7694
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