Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/7536
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRabelo, Giani-
dc.contributor.authorNietto, Rose Méri-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2020-03-23T22:31:59Z-
dc.date.available2020-03-23T22:31:59Z-
dc.date.created2019-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/7536-
dc.descriptionDissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Educação.pt_BR
dc.description.abstractMarlene Soccas nasceu em Laguna, em 1934. Atualmente, com 85 anos de idade, reside na cidade de Criciúma (SC) e participa ativamente de atividades políticas e de movimentos sociais. A sua militância iniciou-se no final da década de 1960, em São Paulo (SP), com aproximações com organizações de esquerda que resistiam à Ditadura Civil-Militar, como a Ação Popular (AP), a Vanguarda Revolucionária (VPR) e a Rede Democrática (REDE). Ela foi presa e torturada, permanecendo na prisão por mais de dois anos, de maio de 1970 a julho de 1972. O presente estudo teve como objetivo central compreender o processo de formação política como militante de esquerda na resistência à Ditadura Civil-Militar no Brasil de Marlene Soccas e teve como ponto de partida sua infância até chegar à vida adulta. A ênfase foi nas experiências vivenciadas por ela no final da década de 1960 até o início da década de 1970, período que abrange sua entrada na militância política, passando pela clandestinidade, torturas e prisão. A partir desse objetivo central, estabeleci os seguintes objetivos específicos: entender os motivos que a impulsionaram a fazer as suas escolhas pela militância política de esquerda à época da ditadura; identificar as possíveis reverberações das experiências recordadas por ela da infância e juventude em sua formação política como militante de esquerda; perceber qual era o lugar das mulheres nos movimentos políticos de resistência à ditadura em que ela atuou entre as décadas de 1960 a 1970; perceber em suas lembranças a construção de sua identidade como militante de esquerda e, por último, identificar as reverberações de suas experiências de clandestinidade, tortura e prisão para a sua formação política de esquerda. Trata-se de uma pesquisa de caráter qualitativo, que se assentou, principalmente, em entrevistas pautadas na metodologia da história oral realizadas com Marlene Soccas no período de janeiro de 2017 a fevereiro de 2018. Suas lembranças foram contrastadas com outros documentos identificados como “escrita de si,” como cartas escritas quando estava na prisão, e o seu livro intitulado “Meu querido Paulo”, bem como fotografias e outros documentos. Dentre os principais conceitos que embasaram este estudo se destacam: formação, identidades, gênero, história das mulheres, biografia, “escrita de si” e memória. A formação política de Marlene Soccas, à época da ditadura, foi iniciada por meio de Paulo Stuart Wright – deputado cassado em maio de 1964, membro da AP e até hoje desaparecido –, cuja relação a impulsionou em direção à militância de esquerda. Ao me aproximar de sua infância e adolescência, identifiquei, a partir de suas lembranças, aspectos que podem ter contribuído para a sua escolha pela militância de esquerda. Percebi que, embora muitas mulheres tenham participado das organizações de esquerda à época, a maioria delas não ocupou cargos de direção, como foi o caso de Marlene Soccas. Por fim, identifiquei que as experiências vivenciadas por ela na clandestinidade, durante as torturas e na prisão, ocupam um lugar de destaque na sua forma de ver o mundo até os dias de hoje e ela continua lutando em defesa da democracia e dos direitos humanos. Sua trajetória aponta para distintas identidades militantes e distintas formas de militar, as quais se reconstroem a todo momento, a partir dos diferentes espaços e contextos. Portanto, o processo de sua formação política se apresenta como algo contínuo e permanente. De acordo com Nóvoa (2010), é algo que ocorre ao longo da vida e nele estão incluídas, além de leituras e estudos, as experiências individuais e coletivas, bem como as reflexões sobre elas.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectMarlene Soccas – Atividades políticaspt_BR
dc.subjectFormação políticapt_BR
dc.subjectAtivistas políticospt_BR
dc.subjectMulheres na políticapt_BR
dc.subjectDitadura Militar, 1964-1985 - Brasilpt_BR
dc.titleMemórias, identidades e o processo de formação política de Marlene Soccas : uma militante de esquerda em tempos de Ditadura Civil Militar no Brasil (1960 -1970)pt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGE)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Rose Méri Nietto.pdf4,51 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.