Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/7491
Título: Influência do consumo de alimentos ultraprocessados e do comportamento sedentário no excesso de peso de adolescentes em uma escola do ensino privado de Criciúma- SC
Autor(es): Stangherlin, Luana
Orientador(es): Meller, Fernanda de Oliveira
Palavras-chave: Obesidade em adolescentes
Alimentos - Consumo
Estilo de vida sedentário
Adolescentes - Conduta
Sobrepeso
Descrição: Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva (Mestrado Profissional) da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Mestre em Saúde Coletiva.
Resumo: O aumento do consumo de alimentos ultraprocessados pode ser um dos principais impulsionadores da epidemia de obesidade. A troca das refeições tradicionais feitas a partir de alimentos in natura ou minimamente processados por produtos ultraprocessados está associada a perfis dietéticos não saudáveis e doenças crônicas não transmissíveis relacionadas à dieta. O aumento do consumo de alimentos com alta densidade energética, somados à redução da prática de atividade física e à adoção cada vez mais frequente de comportamentos sedentários, tem contribuído para o incremento do sobrepeso e obesidade principalmente entre os adolescentes. Assim o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência do consumo de alimentos ultraprocessados e do comportamento sedentário no estado nutricional de escolares. Trata-se de um estudo transversal realizado com adolescentes de uma escola do ensino privado de Criciúma-SC. Um questionário contendo perguntas sobre aspectos demográficos e comportamentais foi aplicado por entrevistadora treinada. Para avaliar a prática de atividade física dos escolares foi utilizada a versão curta do questionário internacional de atividade física. Para avaliar o comportamento sedentário, foi realizada a seguinte pergunta: “em um dia de semana comum, quanto tempo você fica sentado (a) assistindo à televisão, usando computador, jogando vídeo game?”. O consumo de alimentos ultraprocessados foi definido pelo consumo diário de, pelo menos, um grupo de alimentos ultraprocessados, definido segundo a classificação NOVA. Por fim, o peso e a altura dos adolescentes foram usados para classificar o estado nutricional. Análise bruta da associação entre as variáveis foi realizada através dos testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher, utilizando nível de significância de 5%. Para as análises utilizou-se o programa Stata versão 12.1. Participaram do estudo 77 escolares com idade média de 12,5 (±1,1) anos, 60% era do sexo masculino, 77,2% apresentava cor da pele branca e 33,7% estava matriculada no oitavo ano escolar. Dentre os adolescentes, 61% possuem comportamento sedentário, 93,5% não seguem a recomendação de atividade física e 46,7% deles está com excesso de peso. O consumo regular de fast food, AUP e refrigerantes foi relatado por 15,6%, 24,7% e 26%, respectivamente, e 44,2% consomem pelo menos um grupo de alimentos ultraprocessados durante a semana. A prevalência de consumo regular de AUP foi maior entre os escolares de cor da pele branca (p=0,028). O excesso de peso foi maior entre os escolares de que tinham comportamento sedentário (p=0,003). Pode-se concluir que metade dos escolares consome AUP regularmente, a grande maioria é inativo, está com excesso de peso e apresentam comportamento sedentário. Considerando-se que é na fase escolar que os alunos formam os hábitos que levarão para o resto de suas vidas, é o momento ideal para o desenvolvimento de ações direcionadas aos hábitos de vida dos estudantes.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2019
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/7491
Aparece nas coleções:Dissertação (PPGCSCol)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Luana Stangherlin.pdf693,45 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.