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http://repositorio.unesc.net/handle/1/6836
Título: | Influência de myrsine l. (primulaceae) no estabelecimento de espécies arbóreas e arborescentes, regenerantes em área alterada, no Parque Estadual da Serra Furada, Sul Do Brasil |
Autor(es): | Lodetti, Guilherme |
Orientador(es): | Santos, Robson dos |
Palavras-chave: | Regeneração natural Mata Atlântica Restauração ecológica Myrsine spp. (Primulaceae) - Influência |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
Resumo: | É de fundamental importância compreender como a sucessão ecológica atua, visto que este é o processo natural pelo qual os ecossistemas se recuperam de distúrbios. O distúrbio gera mudança na disponibilidade de recursos dentro do ecossistema, e dependendo da competitividade e das adaptações de cada espécie, pode impulsionar ou limitar seu desenvolvimento. As espécies possuem diferentes potenciais de regeneração, dependendo do ambiente em que se encontram, podendo promover a restauração parcial ou total de um remanescente, quando eficientemente manejadas. Dessa forma, no presente estudo foi avaliada a influência de Myrsine spp. (Primulaceae) no estabelecimento de espécies arbóreas e arborescentes, regenerantes em área alterada, no Parque Estadual da Serra Furada, na região Sul do Brasil. Foram delimitadas parcelas de 4 m × 4 m sob as copas de indivíduos de Myrsine (matrizes), onde foram amostrados os indivíduos arbóreos e arborescentes regenerantes com altura > 50 cm. Comparou-se as espécies regenerantes segundo as diferentes espécies das matrizes e analisou-se: as variáveis de altura e área basal da matriz, a espécie de matriz, a cobertura do solo por herbáceas, a abertura de dossel e a cobertura de vegetação em buffers de 50, 100, 150, 200, 250 e 300 metros. Foram amostradas 70 matrizes, das quais 31 de Myrsine coriacea (Sw.) R.Br. ex Roem. & Schult., 24 de M. umbellata Mart. e 15 de M. parvula (Mez) Otegui. Dentre as espécies de matrizes, M. parvula apresentou maior número de espécies regenerantes associadas e a maior área basal de espécies regenerantes. Myrsine coriacea apresentou a segunda maior área basal de espécies regenerantes, o maior valor de abundância média e o segundo maior valor de riqueza. Myrsine umbellata apresentou os menores valores de riqueza e área basal média. Foram amostradas 68 espécies regenerantes, distribuídas em 30 famílias, com as maiores riquezas encontradas em Asteraceae (11 espécies), Melastomataceae (7), Rubiaceae (6) e Myrtaceae (5). As espécies zoocóricas foram mais representativas em riqueza, com 45 espécies amostradas. Quanto ao grupo ecológico, foram amostradas 24 espécies pioneiras, 18 espécies secundárias iniciais, 18 secundárias tardias e 5 clímax. Dentre as espécies regenerantes, M. coriacea e M. umbellata foram as mais abundantes, correspondendo juntas a 36,4% dos indivíduos inventariados, seguidas por Tibouchina sellowiana Cogn., Piptocarpha axillaris (Less.) Baker, Miconia cabucu Hoehne, Myrcia splendens (Sw.) DC. e Psychotria vellosiana Benth., que somaram juntas, 33,4% da abundância total. Ao comparar as espécies das matrizes analisadas no presente estudo, notou-se que a composição e a riqueza de espécies regenerantes não diferem significativamente entre os indivíduos de Myrsine. As variáveis de cobertura de vegetação em buffers foram as únicas que responderam à composição regenerante associada, possuindo um alto valor de explicação. O descritor de cobertura do solo por herbáceas demonstrou correlação negativa com a riqueza regenerante associada. Já os descritores de abertura de dossel e altura da matriz demonstraram correlação positiva, sendo a cobertura do solo por herbáceas o maior valor de explicação. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC |
Data da publicação: | Dez-2018 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/6836 |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (CBI Bacharelado) |
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