Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6832
Título: Regeneração natural em área de preservação permanente em processo de restauração ambiental no Sul de Santa Catarina
Autor(es): Florentino, Brenda
Orientador(es): Pereira, Jader Lima
Palavras-chave: Fitossociologia
Composição florística
Fragmentação florestal
Indicadores ecológicos
Área de preservação permanente (APP)
Mata Atlântica
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: A Floresta Atlântica é um dos biomas com maior biodiversidade no mundo, com elevado número de espécies endêmicas associado a um alto grau de ameaça. Relacionada como uma das principais ameaças à biodiversidade, a fragmentação florestal consiste no processo pela qual uma área contínua é modificada em porções de menor tamanho, sendo intensificado em áreas que possuem influências antrópicas, como aquelas utilizadas para fins agrícolas. Neste sentido, ações voltadas à restauração de ambientes alterados são de extrema importância, principalmente, aquelas de grande relevância ecológica como as Áreas de Preservação Permanente (APP), que tem por função a preservação dos recursos naturais, a promoção e a manutenção do ecossistema, bem como a conectividade de paisagens fragmentadas. Em paralelo, as propostas de monitoramento ambiental também têm evoluído, a fim de atestar a eficiência dos projetos de restauração. Desta forma, o uso de indicadores ecológicos adequados permite uma boa avaliação do processo de restauração. Neste contexto o presente estudo teve por objetivo analisar a estrutura e composição de uma comunidade florestal regenerante, após doze anos de plantio de espécies arbóreo-arbustivas nativas em uma área de preservação permanente em Içara, Santa Catarina. Para o levantamento dos dados foram estabelecidas sete parcelas de 4m x 25x, conforme o Protocolo de Monitoramento proposto pela resolução SMA-SP n. 32/2014. Os indivíduos amostrados foram organizados em classes de altura, sendo: i) classe I -indivíduos arbustivo-arbóreos com altura igual ou superior a 0,50m e igual ou inferior a 1,50m; ii) classe II - indivíduos arbustivo-arbóreos com altura acima de 1,0 m até 1,50 m de altura; e iii) classe III – indivíduos arbustivo-arbóreos com altura igual ou superior a 1,51 metros e indivíduos com diâmetro na altura do peito (DAP) igual e/ou abaixo de 5cm. Foram quantificados valores referentes a frequência, densidade, além de cálculos referente a riqueza específica, índice de diversidade de Shannon(H’) e Equabilidade (J) e estimativa de regeneração natural. Foram registrados 1.316 indivíduos (DAT = 18942,86 ind.ha), sendo que de 93 espécies, as mais abundantes foram Inga marginata (DA=4157.14), Piper gaudchaudianum (DA= 3485.71), Psychotria suterella (DA=1571.42) e Cupania vernalis (DA= 1485.71), correspondendo a 56,49% do total de indivíduos amostrados refletindo nos baixos valores quanto ao índice de diversidade e equabilidade. Concluiu-se que a área de estudo, após doze anos de plantio, possui uma comunidade regenerante com alta abundância, principalmente por espécies comumente encontradas em porções de sub-bosque. No entanto nota-se a importância de aderir ao monitoramento durante as etapas do processo de restauração florestal e principalmente a necessidade de aderir ainda outros indicadores que auxiliem ainda mais na identificação da trajetória ecológica da área em questão.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2018
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6832
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (CBI Bacharelado)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Brenda Florentino.pdfTCC1,6 MBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.