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Título: Composição de macro invertebrados associados a macroalgas marinhas no costão rochoso da Praia da Cal, Torres (RS)
Autor(es): Watywarawan, Ariadne
Orientador(es): Cascaes, Mainara Figueiredo
Palavras-chave: Ecologia costeira
Macroinvertebrados
Macroalgas
Orbiniidae
Ulva fasciata
Jania adhaerens
Hypnea musciformis
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: Os costões rochosos são habitat de variadas espécies e propiciam ambientes onde se estabelecem interações inter e intraespecíficas. Dentre essas relações, destaca-se aquela existente entre as macroalgas e os macroinvertebrados, que acontece devido a influência das algas em atributos ecológicos como espaço disponível, recurso alimentar e proteção a estresse físico. Considerando a importância ecológica e vulnerabilidade dos costões é relevante que sejam feitas investigações acerca desse ecossistema de modo a subsidiar medidas de conservação. Assim, o objetivo com o presente estudo foi analisar a composição de macroinvertebrados associados a três espécies de algas em um costão rochoso no Sul do Brasil. As amostragens foram realizadas entre janeiro e julho de 2018, no infralitoral da praia da Cal, Torres, litoral norte do Rio Grande do Sul. Para registro dos macroinvertebrados foi efetuada a raspagem dos talos das algas Ulva fasciata (Chlorophyta: Ulvaceae), Jania adhaerens (Rhodophyta: Corallinaceae), e Hypnea musciformis (Rhodophyta: Cystocloniaceae). A descrição da comunidade associada às algas foi feita com base em atributos de riqueza, abundância, frequência e diversidade. Para testar se houveram diferenças significativas na abundância e diversidade de indivíduos associados entre cada alga, foram utilizados o teste ANOVA e o teste t para diversidade específica, respectivamente. Foram coletados 13.765 indivíduos associados às algas que abrangeram 51 taxa de macroinvertebrados. Hypnea musciformis apresentou a maior abundância (N= 7.324) e riqueza (N= 44 taxa), seguida de J. adhaerens (N= 4.481 indivíduos e N= 38 taxa) e U. fasciata (N= 1.960 indivíduos e N= 37 taxa). A abundância e diversidade diferiu entre cada alga, entretanto, diferentemente da abundância, a diversidade de U. fasciata (H’ = 2,14) foi maior que a de H. musciformis (H’= 1,79) e de J. adhaerens (H’= 1,61), respectivamente. A família Orbiniidae foi a mais representativa em termos de abundância, seguida de Apohyale media e de Brachidontes rodriguezzi. Além desses, foram frequentes na amostragem a família, Syllidae, os moluscos Mytilus platensis, Stramonita brasiliensis e o antozoário Bunodossoma sp. Alguns taxa foram de amostragem inédita na área de estudo, entre eles Orbiniidae, que assim como outras famílias de poliquetos amostradas, possuem integrantes descritos como indicadores de poluição orgânica. Presumivelmente as diferenças na comunidade associada de cada alga se devem principalmente a estrutura das macroalgas e sua resistência à impacto mecânico. Esses fatores influenciaram na densidade e riqueza de organismos associados e consequentemente em sua diversidade, o que indica a importância da heterogeneidade estrutural nos habitats vegetados.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2018
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6829
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