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http://repositorio.unesc.net/handle/1/6822
Título: | Asteraceae arbóreas em fragmentos florestais de Santa Catarina : de identificação a interações com o clima |
Autor(es): | Pereira, Renato Colares |
Orientador(es): | Zanette, Vanilde Citadini |
Co-orientador: | Gasper, André Luís de |
Palavras-chave: | Asteraceae – Identificação Compostas (Botânica) Fragmentos florestais Biodiversidade Mata Atlântica |
Descrição: | Dissertação apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito parcial para a obtenção do título de Mestre em Ciências Ambientais. |
Resumo: | Asteraceae está entre as famílias botânicas mais ricas de Santa Catarina, ocorrendo em todas as formações florestais do Estado. Nestes ambientes é representada predominantemente por espécies arbóreas, heliófitas e de rápido crescimento. Considerando a grande riqueza e abundância dessas espécies nas florestas de Santa Catarina, propõe-se uma ferramenta de identificação para as espécies registradas pelo Inventário Florístico Florestal de Santa Catarina (IFFSC) e pela Flora do Brasil (FB). Foram consideradas apenas as espécies que apresentassem material oriundo de coletas dentro do Estado com registro em herbários. Registraram-se 26 espécies arbóreas de Asteraceae, das quais seis pertenciam ao gênero Baccharis, quatro para Piptocarpha e Vernonanthura, três para Symphyopappus e duas para Dasyphyllum. Entre os registros destaca-se que não foram encontradas coletas de Piptocarpha macropoda (DC.) Baker e Vernonanthura petiolaris (DC.) H.Rob., duas espécies com ocorrência citada pela FB. São apresentadas chaves de identificação, descrições morfológicas, mapas de ocorrência e figuras das espécies. A partir dos dados do IFFSC abordou-se a relação entre a abundância das espécies arbóreas de Asteraceae em Santa Catarina e determinadas variáveis abióticas. Foram utilizados métodos de estatística multivariada e modelos lineares generalizados. As análises apontam efeito significativo da temperatura mínima, radiação solar, velocidade média de ventos e precipitação sobre a estrutura da assembleia de Asteraceae. Dentre essas variáveis, a temperatura e a radiação solar mostraram-se bons preditores da riqueza do grupo, que apresentou preferência por locais com temperatura mínimas próximas a 7 °C e com menores valores de radiação solar. Vernonanthura discolor (Spreng.) H.Rob, Piptocarpha angustifolia Dusén ex Malme e Piptocarpha axillaris (Less.) Baker foram as espécies mais abundantes (mais de 70% da amostra), apresentando significativa flutuação dentro do gradiente de temperatura mínima: com a diminuição da temperatura tende a ocorrer a substituição de P. axillaris como principal elemento da assembleia por P. angustifolia e V. discolor. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2019 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/6822 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCA) |
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