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Título: Comparação de sistemas de cultivo convencional e orgânico na produção de cumarina em mikania glomerata spreng. (asteraceae) e avaliação de genotoxicidade
Autor(es): Santos, Roberto Recart dos
Orientador(es): Amaral, Patrícia de Aguiar
Co-orientador: Andrade, Vanessa Moraes de
Palavras-chave: Guaco – Cultivo
Plantas medicinais – Cultivo
Cumarina
Toxicologia genética
Agricultura orgânica
Descrição: Tese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências Ambientais da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do Título de Doutor em Ciências Ambientais.
Resumo: Mikania glomerata Spreng. – Asteraceae (guaco) é uma planta de reconhecida importância medicinal como produtora de cumarina, com indicação terapêutica validada pela ANVISA como expectorante e para o tratamento de doenças respiratórias. Possui ainda ação broncodilatadora, antimutagênica, antiulcerogênica, entre outras. Sendo a cumarina o metabólito secundário, o marcador químico relacionado à atividade farmacológica desta planta, estudos agronômicos de plantas medicinais, demonstram que o tipo de cultivo pode interferir no desenvolvimento da planta e, consequentemente, na síntese de compostos secundários. Portanto, o presente trabalho avaliou a influência do sistema de cultivo, convencional e orgânico, com vistas a determinar a influência destes na produção de cumarina (1,2-benzopirona) em folhas de M. glomerata, bem como avaliar a genotoxicidade desta planta em células sanguíneas humanas. A determinação e quantificação da cumarina foram feitas por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE) de acordo com os critérios descritos pela ANVISA. A avaliação genotóxica foi realizada através de Teste Cometa. Os resultados demonstraram que o sistema de cultivo orgânico apresentou o dobro da concentração de cumarina em relação ao sistema convencional, sendo 100% mais produtivo, mas não diferiu significativamente quanto à produção de matéria seca de folhas colhidas aos 100 dias de cultivo (p < 0,01). Quanto à ação genotóxica, o grupo de células exposto por 6 horas ao extrato de M. glomerata cultivada de forma convencional mostrou aumento dos níveis de danos ao DNA quando comparado com 2 horas de exposição ao mesmo extrato (p < 0,05). Além disso, observou-se que 24 horas de exposição foi capaz de reduzir dano ao DNA quando comparado com 6 horas de exposição ao mesmo extrato (p < 0,05) demonstrando a ação reparadora dos danos. Não houve diferença significativa entre o grupo de células expostas ao extrato da planta cultivada através do sistema orgânico nos diferentes tempos de exposição, mas diferiram significativamente do grupo de células expostas ao extrato da planta cultivada através do sistema convencional quando comparados dentro do tempo de 6 horas de exposição.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Tese
Data da publicação: 2018
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6460
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