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Título: Perfil dos pacientes com neoplasia mieloproliferativa cromossomo philadelfia negativo na unidade de alta complexidade oncológica do Hospital São José em Criciúma/SC no período de 2008 a 2015
Autor(es): Lima, Jéssica Gastaldon
Rauber, Larissa
Orientador(es): Lopes, Thiago Barbieri
Palavras-chave: Policitemia Vera
Trombocitose Essencial
Mielofibrose Primária
Neoplasias hematológicas
Descrição: Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Medicina, da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC
Resumo: O presente artigo tem como objetivo conhecer o perfil dos pacientes portadores de Neoplasias Mieloproliferativas Crônicas (NMPC) cromossomo Philadelfia (Ph) negativo clássicas que compreendem as entidades Policitemia Vera (PV), Trombocitose Essencial (TE) e Mielofibrose Primária (MP) na Unidade de Alta Complexidade Oncológica no período de 2008 a 2015. Trata-se de um estudo observacional, descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa em que foram avaliados 77 prontuários de pacientes com diagnóstico de Policitemia Vera, Trombocitose Essencial e Mielofibrose Primária. Os resultados demonstraram que 54,5% (n=42) tinham diagnóstico de Trombocitose Essencial, 27,3% (n=21) de Policitemia Vera e 18,2% (n=14) de Mielofibrose Primária. A idade média ao diagnóstico girou em torno da sexta e sétima década de vida. As principais alterações laboratoriais encontradas na Policitemia Vera e na Mielofibrose Primária foram a hemoglobina, a qual tem como média 16,05(±2,89) e 9,98(±3,31) respectivamente, e o hematócrito com média de 51,48(±8,69) e 30,70 (±10,14) nesta ordem; já na Trombocitose Essencial as plaquetas foram a principal alteração, com média de 1.728.000(±447136,4). A frequência de evento trombótico foi de 64,3%, tendo, a maioria, diagnóstico de Trombocitose Essencial. A mutação JAK2 foi positiva principalmente em portadores de Policitemia Vera, 76,2% (n=16). Dos pacientes portadores de Policitemia Vera 85,7% (n=18), 95,2% (n=40) de Trombocitose Essencial e 57,1% (n=8) de MP permanecem vivos e em tratamento. Conclui-se que o sexo feminino foi o mais acometido, a idade média ao diagnóstico foi entre a sexta e sétima década de vida, sendo a Trombocitose Essencial a doença mais incidente.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2016
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6445
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