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Título: Perfil epidemiológico das alterações observadas em exames de endoscopias digestivas altas realizadas em um hospital particular do sul de Santa Catarina no período de 2013 a 2014
Autor(es): Furtado, Ricardo Koerich
Debiasi, Matheus Cunha
Orientador(es): Faraco, Alexandre José
Co-orientador: Madeira, Kristian
Palavras-chave: Endoscopia digestiva alta
Gastrite
Duodenite inespecífica
Esofagite de refluxo
Descrição: Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Medicina, da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC
Resumo: A endoscopia digestiva alta se tornou um exame popular no auxílio ao tratamento e diagnóstico em patologias relacionadas ao trato gastrointestinal superior. Nesse estudo teve-se como objetivo avaliar o perfil epidemiológico das alterações observadas em exames de endoscopias digestivas altas (EDA), realizadas em um hospital particular do Sul de Santa Catarina, no período de 2013 a 2014. Realizou-se um estudo observacional retrospectivo, de abordagem quantitativa, com coleta de dados secundários. Foram incluídos no estudo todos os laudos de pacientes que apresentam alterações em seus respectivos diagnósticos, em exames endoscópicos realizados no Hospital São João Batista, localizado na cidade de Criciúma – SC, no período de 2013 a 2014. Os dados foram analisados em planilhas do software IBM Statistical Package for the Social Sciencies (SPSS) versão 22.0. As análises inferenciais foram realizadas com nível de significância de 95%. Foram analisados 534 laudos, obtendo os seguintes resultados: Gastrite de antro representando 28,8% (n=154), esofagite de refluxo 18,4% (n=98), duodenite inespecífica 15,4% (n=82), gastrite de corpo 4,7% (n=25), bulbite endoscópica 4,1% (n=22), úlcera gástrica 3,9% (n=21), monilíase 2,4% (n=13), úlcera duodenal 2,1% (n=11), tumor gástrico 1,3% (n=7), pólipo gástrico 1,3% (n=7), varizes esofágicas 1,3% (n=7), dismotilidade esofágica 0,9% (n=5), esôfago de Barret 0,9% (n=5), dismotilidade gástrica 0,7% (n=4), tumor esofagiano 0,4% (n=2); outros diagnósticos representaram 13,3% (n=71). Pode-se concluir que o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é inversamente proporcional à prevalência das patologias gástricas analisadas. Foi observada uma baixa prevalência de H. Pylori no presente estudo quando comparado a outras regiões de IDH menor.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2016
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6428
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