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Título: Avaliação do metabolismo energético de animais expostos cronicamente a fumaça de cigarro durante o período pré-natal: implicações no desenvolvimento da esquizofrenia
Autor(es): Citadin, Súllivan Arthur
Martins, Bruno Fernandes
Oliveira, Mariana Bittencourt de
Pacheco, Felipe Damásio
Orientador(es): Zugno, Alexandra Ioppi
Palavras-chave: Esquizofrenia
Tabagismo
Poluição por fumaça de cigarro
Pré-natal
Serviços de saúde à maternidade
Descrição: Artigo apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel, no Curso de Medicina, da Universidade do Extremo Sul Catarinense- UNESC
Resumo: Introdução: O estudo investigou as alterações na cadeia mitocondrial respiratória em prole de ratos wistar após a exposição da fumaça do cigarro durante o período gestacional seguida de tratamento de cetamina na idade adulta, a fim de esclarecer o papel do tabagismo materno na fisiopatologia da esquizofrenia. Objetivos: Avaliar animais em fase adulta, cuja suas mães durante a gestação foram submetidas à fumaça de cigarro, sobre parâmetros bioquímicos, para averiguar se tal evento predispõe a prole quanto ao desenvolvimento de esquizofrenia em fase adulta. Metodologia: Estudo experimental laboratorial, quantitativo e prospectivo. Ratos fêmeas foram submetidos à exposição crônica da fumaça do cigarro durante a gestação, por 28 dias. Após, a prole passou pelo protocolo de cetamina crônica, de 7 dias. Foram avaliados os complexos da cadeia respiratória mitocondrial, no córtex pré-frontal, hipocampo, estriado e bulbo de prole adulta. Resultados: Observamos que atividade do complexo I aumentou significativamente no bulbo olfatório, hipocampo dos grupos cigarro e Cetamina. A atividade do complexo II foi aumentada no bulbo olfatório, grupo cigarro. No Córtex pré frontal houve aumento no grupo cetamina e cigarro. A atividade do complexo II–III mostra que houve aumento no bulbo olfatório no grupo cigarro. A atividade do complexo IV mostrou aumento no bulbo olfatório somente no grupo cigarro. No córtex pré frontal, hipocampo e estriado, houve aumento nos grupos cigarro e cetamina. Conclusão: Estes resultados sugerem que o tabagismo materno é um fator que contribui para as alterações bioquímicas da esquizofrenia em modelos animais desta doença.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jun-2016
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/6415
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