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Título: Predição da resposta ao uso da associação de N-acetilcisteína e deferoxamina na sepse – níveis séricos de interleucina-6: um estudo translacional
Autor(es): Coelho, André
Orientador(es): Pizzol, Felipe Dal
Palavras-chave: Septicemia - Tratamento
Deferoxamina – Efeitos colaterais
N-acetilcisteína – Efeitos colaterais
Interleucina-6
Estresse oxidativo
Inflamação
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para Obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.
Resumo: A sepse é definida como uma ou mais disfunção de órgãos ameaçadora a vida por resposta inadequada do hospedeiro a uma infecção. A inflamação e o estresse oxidativo apresentam importante papel relacionados na homeostase do organismo, associados tanto a danos teciduais, quanto a processos infecciosos, incitando uma cascata de resposta que quando desregulada pioram o prognóstico. Os biomarcadores gerados na resposta inflamatória e no estresse oxidativo são responsáveis pela modulação destes processos, influenciando diretamente na evolução da morbidade e mortalidade. Este estudo avalia o uso dos níveis plasmáticos de interleucina (IL)-6 na predição da resposta a antioxidantes (deferoxamina + n-acetilcisteína) na sepse, em modelo animal e em pacientes criticamente enfermos com hipotensão persistente. A indução de sepse em ratos Wistar adultos machos foi realizada pela técnica de ligação cecal e punção (CLP). Os pacientes foram selecionados de análise de subgrupos de um ensaio clínico randomizado, prospectivo, duplo cego e placebo controlado, previamente publicado. No modelo animal de sepse, o uso de antioxidantes reduziu os níveis plasmáticos de IL-6 24 horas após a indução de sepse, somente em um subgrupo que apresentava IL-6 elevada no início do tratamento. Esta redução foi associada com um aumento significativo da sobrevida, mesmo quando os antioxidantes foram administrados tardiamente (24 horas) após a CLP. Entretanto, o mesmo não foi observado em pacientes tratados com antioxidantes. Os níveis de IL-6 plasmáticas medidas no momento da inclusão dos pacientes no estudo não foi capaz de prever uma melhor resposta ao uso de antioxidantes nestes indivíduos, quando avaliado a incidência e gravidade da lesão renal, mortalidade durante a internação na unidade de terapia intensiva e hospitalar. Em conclusão, apesar de os níveis plasmáticos de IL-6 serem um biomarcador para predizer a resposta ao uso de antioxidantes em modelo animal de sepse, parece que isto não se traduz em benefícios para pacientes criticamente enfermos com hipotensão persistente.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2017
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/5684
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