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http://repositorio.unesc.net/handle/1/2129
Título: | Percepção das enfermeiras gerentes de Unidades de Atenção Básica a Saúde frente às demandas de matriciamento em saúde mental no município de Criciúma |
Autor(es): | Dal Pozzo, Deise Patrício dos Santos |
Orientador(es): | Amboni, Graziela |
Palavras-chave: | Saúde mental Atenção Primária à Saúde Apoio matricial |
Descrição: | Monografia apresentada ao Programa de Residência Multiprofissional em Atenção Básica / Saúde da Família, da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para obtenção do título de Especialista na Modalidade de Residência Multiprofissional em Atenção Básica / Saúde da Família. |
Resumo: | Este trabalho buscou identificar a percepção das enfermeiras gerentes de Unidades de Atenção Básica à Saúde frente às demandas de matriciamento em Saúde mental em Criciúma. Teve como objetivos identificar a conceituação das enfermeiras a respeito do que é atendimento a saúde mental na atenção básica; explorar o que as enfermeiras entendem como demanda de matriciamento; reconhecer quais as principais dúvidas em relação ao atendimento de Saúde Mental; investigar a percepção das enfermeiras quanto ao seu preparo, e o preparo da equipe, para lidar com demandas de Saúde Mental. O método de pesquisa foi o exploratório-descritivo, e abordagem quali-quantitativa, utilizando-se como instrumento de coleta de dados questionários auto-aplicativos e a categorização foi a partir dos objetivos específicos. Os resultados apontaram que, a maioria dos sujeitos tem no máximo 30 anos e são novas na profissão, em saúde pública e com trabalho nas unidades de saúde. Quanto aos atendimentos e atividades relacionadas à saúde mental, estão, os grupos para 26,1% das profissionais, os acolhimentos com 30,9%, a mesma quantidade relatou atendimentos clássicos das unidades (consulta de enfermagem, médica e/ou visita), 47,6% os encaminhamentos. A triagem foi citada em 38% das respostas, sendo esta uma prática que sozinha empobrece a atenção básica. Atendimentos considerados promotores de vínculo foram citados por 32,5% apontando que as profissionais podem estar sensibilizadas em relação a saúde mental, porém ainda não tem claro as funções da equipe neste cenário. Tivemos 28,5% dos enfermeiros que demonstraram fazer relação da intervenção em saúde mental com o transtorno, denotando valorização do diagnóstico, medicação e encaminhamentos, em muitos momentos, em detrimento de outras atividades. Quanto às perguntas e os temas a respeito de Saúde mental, foram citados respectivamente em 54,7% e em 42,8% o manejo dos pacientes, entende-se que isso se justifica pelos estigmas sociais da loucura, já que tem-se ainda, 33,3% com duvidas na abordagem de crises, e 21,4% citou este tema. Tendo as práticas de saúde mental na atenção básica como uma construção recente, a forma de olhar para o tema está ainda em construção, sendo permeado de questões culturais. Surgiu também a preocupação em como lidar com a família do usuário e em relação aos sinais e sintomas. Além disso, foi solicitado esclarecimento das atribuições de cada nível de atenção. A maior parte das profissionais, 54,76%, se percebeu não preparada para lidar com questões de saúde mental, 33,3% acham que estão. A maior parte, 78,8% percebeu a equipe como não preparada e 19,04% preparada. Concluiu-se que, existe uma angústia das profissionais de fazer algo, no entanto, se veem mais dispostas para uma escuta inicial, acabando por focar no encaminhamento. Para que as equipes se sintam mais seguras e seja possível perceber com o que cada nível de atenção pode contribuir, é necessário um protocolo de Saúde Mental, que oriente a abordagem, atividades, encaminhamentos, levantamento de sinais e sintomas, fluxos, entre outros. É importante a realização de um diagnóstico da situação de saúde mental e uma capacitação dos profissionais. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Monografia de Curso de Pós-graduação Lato Sensu |
Data da publicação: | 2013 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/2129 |
Aparece nas coleções: | Monografia (SAU) |
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