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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRabelo, Giani-
dc.contributor.authorFidelix, Camila Freitas-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2012-05-29T16:26:55Z-
dc.date.available2012-05-29T16:26:55Z-
dc.date.created2010-12-
dc.date.issued2012-05-29-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/194-
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de licenciatura no curso de Pedagogia da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.pt_BR
dc.description.abstractO presente Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) buscou compreender como se davam as relações étnico/raciais no Curso Normal do Colégio Madre Teresa Michel de Criciúma/SC no olhar das alunas negras (1960-1973), bem como perceber se durante o percurso da carreira docente estas alunas vivenciaram situações de preconceito. Com o intuito de aprofundar mais este estudo, foram estabelecidos alguns objetivos específicos: identificar o número de alunas negras no Curso Normal; observar se as alunas negras vivenciaram situações de preconceito no curso Normal; conhecer as classes sociais que estavam representadas nas turmas do Curso Normal; compreender como as alunas negras mantinham suas despesas; analisar como a direção da escola e seu corpo docente lidavam com a presença de alunas negras e perceber os motivos que levaram as alunas negras a optarem pela profissão docente. A partir de um olhar critico, buscou-se leituras sobre memória, história oral e diversidade étnico/racial. Além disso, foram entrevistadas ex-alunas negras, por meio da metodologia da História Oral, identificadas a partir dos quadros de formaturas do Curso Normal do colégio (1960-1973). Com a grande procura que houve para frequentar o Curso Normal, e com as poucas vagas disponíveis as Irmãs viram que a realização da seleção era o único meio de solucionar este problema. No olhar das alunas negras, as relações étnico/raciais ocorriam no Curso Normal MTM de forma igualitária, não havendo exclusão. Percebeu-se que estas alunas eram, em sua maioria, oriundas de famílias operárias mineiras. Por já terem o Curso Normal Regional, atuavam já como docentes, pagavam seus próprios estudos, eram casadas e viam no magistério uma forma de ascender socialmente, pois para elas - mulheres negras -, o ingresso no magistério se configurou em uma das estratégias encontradas para burlarem o preconceito do qual eram alvos. As situações de preconceito no Curso Normal aparece de forma velada no depoimento das ex-alunas, no entanto a pouca presença das mulheres negras denuncia o preconceito de que elas já eram alvo. Ao contrário do que foi manifestado sobre a experiência no Curso Normal, o preconceito ficou muito evidenciado na atuação como professoras. Pouco foi a presença de alunas negras no Curso Normal do Colégio Madre Tereza Michel, pois de 1960 a 1973, das/os 1.050 alunas/os que se formaram apenas 19 eram negras, representando 1,8% das/os alunas/os. Sendo assim, pode-se inferir que a presença das alunas negras era insignificante no magistério naquele momento da história da educação da região e que este dado revela a exclusão vivenciada pelas mesmas no Curso Normal.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectHistória da educaçãopt_BR
dc.subjectRacismopt_BR
dc.titleAs relações étnico/raciais no curso normal do Colégio Madre Teresa Michel de Criciúma/SC no olhar das alunas negras (1960-1973)pt_BR
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso - TCCpt_BR
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (PED)

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