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Título: Potencial genotóxico de Brassica oleracea L. var. acephala D. C. cultivada em área de explotação de carvão, no extremo sul catarinense
Autor(es): Teixeira, Karina de Oliveira
Orientador(es): Andrade, Vanessa Moraes de
Palavras-chave: Genotoxicidade
Couve
Áreas degradadas pela mineração de carvão
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: A mineração de carvão começou por volta da década de 40 e tem causado desde então alterações físicas, químicas e biológicas nos ecossistemas locais. A explotação de carvão gera quantidades significativas de rejeitos potencialmente poluidores que a pouco tempo atrás eram oferecidos a população como aterro, onde era depositado por cima uma camada tênue de argila para construção de moradias. Com elas veio o plantio e consumo de hortaliças, as quais podem apresentar um risco genotóxico potencial. Com a resolução do CONAMA/86, passou a ser normatizado o descarte desses rejeitos, porém o seu uso ainda é incerto, devido a possibilidade dos elementos tóxicos poderem migrar no perfil do novo solo. Vários efeitos adversos, como a genotoxicidade, são atribuídos aos metais pesados. Acredita-se que o consumo dessas hortaliças representa riscos à saúde humana. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o potencial genotóxico de folhas de couve cultivadas em área de rejeitos da explotação do carvão em camundongos. A hortaliça usada foi a Brassica oleracea L. var. acephala D.C., cultivada sobre um antigo depósito de rejeito da explotação do carvão (experimental) e cultivada de modo orgânico (controle). O suco da couve foi produzido em um processador de frutas sem adição de água. Foram realizados 2 testes o Ensaio Cometa (EC) (avaliando os parâmetros Índice e Frequência de Dano (ID e FD)) e o Teste de Micronúcleos (MN). Foram utilizados 42 camundongos, divididos em grupos: Controle Negativo – água (CN), Suco de Couve Orgânica (SCO) e Suco de Couve da Mina (SCM), com uma única administração dos sucos, no tratamento agudo, com coletas de sangue em 3, 6 e 24 h após para o EC, e posterior morte dos animais para retirada do fígado e córtex para o EC e medula óssea para o MN e o tratamento crônico com os mesmos grupos mais um para análise de processo de reparo com administração contínua dos sucos por 30 dias, com coletas de sangue em 2, 5, 10, 20 e 30 dias para o EC, e posterior morte dos animais dos grupos CN, SCO e SCM para a retirada do fígado e do córtex para o EC e medula óssea para o MN. Foi realizado coletas de sangue em 24 h e 3 dias após o término do tratamento do grupo SCM reparo para verificar o sistema de reparo. No EC agudo o grupo SCM apresentou diferença significativa em relação ao grupo CN e SCO com p < 0,01 (ANOVA, Tukey) em todos os tempos e estruturas em ambos os parâmetros, exceto o fígado que não diferiu na FD do grupo SCO. No EC crônico o grupo SCM diferiu dos grupos CN e SCO com p < 0,01 (ANOVA, Tukey) em todos os tempos em ambos os parâmetros exceto o tempo de 30 dias que obteve p < 0,05 (ANOVA, Tukey). As estruturas não apresentaram diferenças significativas. No MN não obtivemos diferenças significativas em ambos os tratamentos. Portanto concluímos que o consumo dessa hortaliça deve ser feito com cautela devido ao potencial genotóxico apresentado.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2013
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1933
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