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Título: Florística e fitossociologia de uma comunidade vegetal espontânea em áreas degradadas por mineração de carvão a céu aberto, Siderópolis, Santa Catarina, Brasil
Autor(es): Lorenzi, Guilherme de
Orientador(es): Zocche, Jairo José
Co-orientador: Pereira, Jader Lima
Palavras-chave: Comunidades vegetais
Florística
Fitossociologia
Ecologia vegetal
Áreas degradadas pela mineração de carvão
Mineração a céu aberto
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: A indústria carbonífera há muito tempo vem praticando a extração mineral na região sul de Santa Catarina. No passado alguns dos métodos utilizados em suas atividades, acabaram gerando grandes implicações ambientais. Um dos principais efeitos causados durante a extração de carvão resulta na inversão das camadas do solo, que originou pilhas de estéreis, geralmente cônicas, formadas por siltitos, folhelhos e arenitos, chegando a atingir 20m de altura. Esta inversão criou grandes limitações, principalmente devido à compactação dos solos e ao baixo teor de nutrientes. Contudo, a busca pela recuperação destas áreas se tornou essencial, onde os levantamentos florísticos e fitossociológicos representam a peça chave na recuperação e manutenção da biodiversidade. Este estudo teve por objetivo avaliar a estrutura florística e fitossociológica de uma comunidade vegetal estabelecida sobre pilhas de estéreis, decorrentes da mineração de carvão a céu aberto. O trabalho foi realizado no Campo Vila Funil, município de Siderópolis/SC, onde se aplicou o método de parcelas para o levantamento de dados de uma comunidade vegetal espontânea sobre pilhas de estéreis, cujo critério de inclusão de espécies foi o DAP ≥ 3cm. Foram calculados os parâmetros fitossociológicos de frequência, densidade, dominância, índice de valor de cobertura e índice de valor de importância. No total foram inventariados 142 indivíduos pertencentes a 27 espécies e 17 famílias. Mytaceae e Asteraceae foram às famílias mais representativas em termos de riqueza. Pera glabrata (18,56%) e Eucalyptus saligna (44,22%) foram as espécies que apresentaram os maiores índices de valores de importância (IVI). Clethra scabra, Myrsine coriacea, Tibouchina sellowiana, Myrcia splendens e Pera glabrata, ocorreram com elevado número de indivíduos podendo ser indicadas como espécies potenciais para recuperação de áreas degradadas, pelo fato de serem nativas da flora regional e por terem demonstrado boa adaptação às condições extremas presentes nas áreas degradadas estudadas. É com este intuito que estudos sobre composição florística e fitossociologia se fazem tão necessário quanto imprescindíveis para facilitar a caracterização da estrutura de florestas, identificar as possíveis alterações antrópicas e auxiliar na recuperação de áreas degradadas.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Jul-2013
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1931
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