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Título: Regeneração natural da vegetação arbustivo-arbórea da zona de recuperação do Parque Natural Municipal Morro do Céu, Criciúma, SC
Autor(es): Mazzucco, Thayse Jung
Orientador(es): Pereira, Jader Lima
Palavras-chave: Regeneração natural
Sucessão ecológica
Parque Natural Municipal Morro do Céu
Descrição: Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, para a obtenção do título de especialista em Ecologia e Manejo de Recursos Naturais.
Resumo: Regeneração em ecologia é um processo de recomposição de uma forma de vegetação, anteriormente eliminada de uma determinada área. Durante a regeneração da vegetação de uma determinada área, com pouca ou nenhuma diversidade presente, diferentes tipos de formações vegetais vão se sucedendo, até o restabelecimento da vegetação nativa. A rápida exploração e degradação da Mata Atlântica vêm causando o desaparecimento de diversas espécies, antes mesmo de serem conhecidas. O trabalho objetivou avaliar o grau de regeneração natural no Parque Natural Municipal Morro do Céu, que é localizado no município de Criciúma, sul de Santa Catarina. O mesmo é fragmento de floresta ombrófila densa submontana, o objetivo do parque é preservar os ecossistemas naturais relevantes ao município, além desenvolver atividades voltadas á pesquisa científica, recuperação ambiental, educação, interpretação ambiental e recreação. Para o estudo da regeneração natural foram selecionadas três áreas distintas do parque e o método utilizado foi o de parcelas, sendo definidas três classes de altura como segue: classe 1 – indivíduos com altura de 0,20 a 0,50 m; classe 2 – indivíduos com altura de 0,51 a 1,50 m e classe 3 – indivíduos com altura >1,50 m e DAP ≤ 5 cm. Os indivíduos da classe 1 foram amostrados em 20 parcelas de 2 m x 2 m (4 m²), da classe 2 em 20 parcelas de 5 m x 5 m (25 m²) e da classe 3 em 20 parcelas de 10 m x 10 m (100 m²), totalizando para cada uma das classes uma área amostral de 80 m², 500 m² e 2000 m², respectivamente. Foi estimada a regeneração das espécies, registrando-se, também, algumas características ecológicas. Foram identificadas 37 espécies, pertencentes à 21 famílias e 5 espécies não foram identificadas, totalizando 42 espécies. As famílias com maior número de espécies foram Asteraceae (7 espécies), Fabaceae (6 espécies), Melastomataceae (3 espécies), Malvaceae (3 espécies), Bignoniaceae (2 espécies) e sapindaceae (2 espécies), perfazendo um total de 43,24% das espécies amostradas no levantamento. Dentre as espécies registradas, 65,5% são pioneiras, 25% secundárias iniciais, 6,3% secundárias tardias e 3,2% climácicas. Em relação à estratégia de polinização, 93,8% apresentaram polinização anemofílica e 6,2% das espécies apresentaram polinização zoofílica. Quanto às síndromes de dispersão, 54,5% das espécies apresentaram dispersão por animais, 36,4% apresentaram dispersão pelo vento e 9,1% apresentaram algum tipo de dispersão autocórica. A espécie com maior valor de importância foi Mimosa bimucronata, com 47,52%, seguido de Myrsine coriacea com 37,85%. O elevado IVI apresentado por Mimosa bimucronata e Myrsine coriacea reflete a importância destas espécies na constituição da estrutura sociológica da comunidade vegetal estudada.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Monografia de Curso de Pós-graduação Lato Sensu
Data da publicação: 2013
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1791
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