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Título: Índice de incontinência urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação
Autor(es): Serafim, Any Simão
Orientador(es): Mazon, Josete
Palavras-chave: Incontinência urinária
Incontinência urinária de esforço
Saúde da mulher
Ginástica
Musculação
Descrição: Monografia apresentada ao Setor de Pós-graduação da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC, para a obtenção do título de especialista em Fisiologia do Treinamento Desportivo.
Resumo: A Incontinência Urinária (IU) é uma doença que caracteriza-se pela perda involuntária de urina. Classifica-se em: IU de esforço, urge-incontinência e mista. Que a prática de exercícios físicos traz diversos benefícios à saúde do praticante já é sabido, mas o excesso dela pode trazer também alguns acometimentos, como a incontinência urinária de esforço. Sabe-se que nas aulas de ginástica, como exemplos jump e step, ocorre a predominância de impacto, e nas sessões de musculação há levantamento de carga, o que caracterizam-se como um esforço para mulheres que já possuem enfraquecimento no assoalho pélvico. Justifica-se este estudo por ser uma patologia de grande incidência em mulheres e por estas muitas vezes não saberem do que se trata, também pela importância do profissional de educação física na prevenção e controle dos FR. Objetivo: Comparar o índice de Incontinência Urinária em mulheres praticantes de ginástica e musculação com idade entre 18 e 40 anos de Sombrio/SC. Metodologia: A população deste estudo foi composta por 70 mulheres com idade entre 18 anos e 40 anos, participantes de academias nas modalidades de musculação e ginástica da cidade de Sombrio/SC, avaliadas por meio de um questionário de dados pessoais e profissionais; foram analisadas respostas ao questionário adaptado de protocolo de avaliação fisioterapêutica em uroginecologia e avaliação antropométrica (IMC). Resultados: Amostra foi 100% sexo feminino. Apenas 25,71% da população entrevistada expressou algum conhecimento sobre a Incontinência Urinária. Da população geral 20% responderam que perdem urina em algum esforço. O maior número de perda (14,75%) é em esforços intensos. O tempo desta perda de urina da amostra variou de “menos de um ano” a “6 anos ou mais”. As condições de perda urinária foram bem variadas, a que mais apareceu foi “praticando exercício”, o que equivale a 7,14% da amostra, ou seja, cinco mulheres responderam perder urina ao praticar exercício. A frequência da perda urinária variou entre raramente, durante o dia e durante a noite. O tipo de jato urinário que mais se faz presente é gotejamento (12,85%). Uma entrevistada realizou exames para o diagnóstico da IU e foi recomendada a fazer cirurgia. A maioria das mulheres nunca teve gestação (47,16%). O tipo de parto mais realizado foi a cesárea, onde 19 mulheres o realizaram. Conclusão: Se compararmos os grupos de ginástica e musculação, nos grupos G2, M1 e M2, onde aparece a maior perda urinária é em esforços intensos. Apenas no G1 a perda sem nenhum esforço e esforço mínimo ficam com 7,14% em cada. Nas praticantes de ginástica no grupo de idade entre 31 a 40 anos observou-se uma perda de urina maior (28,56%) enquanto no de idade entre 18 e 30 anos apenas 14,28% perdem, o que equivale o dobro de perda urinária em G2 comparado a G1. Sugerem-se mais estudos na área da educação física sobre o assunto e estudos que correlacionem os fatores de risco com a incontinência urinária, pois a grande maioria dos trabalhos que envolvem a incontinência urinária são elaborados por outros profissionais da área da saúde, como fisioterapeutas e enfermeiros.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Monografia de Curso de Pós-graduação Lato Sensu
Data da publicação: 2013
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/1762
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