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http://repositorio.unesc.net/handle/1/11989
Registro completo de metadados
Campo DC | Valor | Idioma |
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dc.contributor.advisor | Pavei, Susane Raquel Périco | - |
dc.contributor.author | Lucrécio, Luana Irizaga | - |
dc.coverage.spatial | Universidade do Extremo Sul Catarinense | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-10-06T22:42:00Z | - |
dc.date.available | 2025-10-06T22:42:00Z | - |
dc.date.created | 2025-07 | - |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unesc.net/handle/1/11989 | - |
dc.description | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de bacharelado no curso de enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. | pt_BR |
dc.description.abstract | Introdução: A violência de gênero é uma realidade persistente que afeta de forma desproporcional mulheres trans e travestis, sendo legitimada pelas normativas binárias de gênero que excluem identidades dissidentes. Essa população sofre profundamente os efeitos associados da misoginia e transfobia, impactando diretamente em todas as esferas sociais. Diante dessa realidade, esta pesquisa objetivou compreender as manifestações da violência de gênero sofridas por mulheres trans e travestis, bem como os impactos dessas violências no acesso e na permanência dessa população nos serviços de saúde pública. Objetivo: Analisar de que forma a violência de gênero se manifesta na vivência de mulheres trans e travestis em um município do sul catarinense, investigando suas experiências e demandas relacionadas à assistência em saúde. Método: Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com 17 participantes, sendo estas 11 mulheres trans e 6 travestis no período de abril a maio de 2025. Resultados: As características sociodemográficas evidenciaram a predominância de mulheres trans e travestis jovens, com faixa etária entre 18 a 30 anos (82,4%), brancas (70,6%) e tendo a prostituição como principal fonte de renda (100%). A pesquisa revelou que as manifestações de violência mais frequentes são as agressões verbais (88,2%), psicológicas (58,8%) e físicas (58,8%). Também foram relatados episódios de violência institucional nos espaços de saúde (23,5%). Em relação ao atendimento nos serviços de saúde do município, 61,5% das entrevistadas o classificaram como insatisfatório, e 53,8% afirmaram que não havia profissionais qualificados para atendê-las. Entre os principais obstáculos apontados estão a ausência de capacitação profissional (88,2%), a falta de acolhimento (41,2%) e experiências anteriores de transfobia (29,4%). Além disso, foram relatados sintomas de ansiedade (64,7%), depressão (52,9%) e uso de drogas ilícitas (52,9%). As participantes demonstraram uma percepção unânime (100%) de que não existem serviços adequados de saúde mental no município para pessoas trans, evidenciando fragilidades institucionais na atenção psicossocial. Como sugestões, destaca-se a formação contínua dos profissionais de saúde e melhorias para o acolhimento de enfermagem. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Violência de gênero | pt_BR |
dc.subject | Pessoas transgênero | pt_BR |
dc.subject | Travestilidade | pt_BR |
dc.subject | Serviços de Saúde | pt_BR |
dc.subject | Enfermagem | pt_BR |
dc.title | Violência de gênero contra mulheres trans e travestis: experiências de vida e demandas na assistência em saúde em um município do sul catarinense | pt_BR |
dc.type | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC | pt_BR |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso (ENF) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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Luana Irizaga Lucrécio.pdf | TCC | 2,52 MB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
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