Use este identificador para citar ou linkar para este item:
http://repositorio.unesc.net/handle/1/11981
Título: | Perda gestacional: a percepção dos(as) enfermeiros(as) das Unidades Básicas de Saúde em relação a investigação do óbito fetal |
Autor(es): | Silveira, Gabriela Bongiolo da Fortunato, Gabrielly da Silva |
Orientador(es): | Valerim, Gabriela Martins |
Palavras-chave: | Enfermagem Óbito fetal Perda gestacional Vigilância epidemiológica |
Descrição: | Trabalho de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do Grau de Bacharel, no Curso de Enfermagem da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
Resumo: | Introdução: A perda gestacional é a complicação mais comum durante a gestação, onde até 20% das mulheres podem evoluir para a interrupção espontânea da gravidez. A investigação de óbito fetal é um processo clínico e forense importante, a partir de uma coleta de dados é possível entender as causas da perda gestacional e proporcionar suporte adequado à família, principalmente à mulher. A investigação do óbito procura obter informações referentes à assistência em todos os níveis de atenção como também informações colhidas com a família. A enfermagem está presente durante todo o acompanhamento de pré-natal. Por esse vínculo, acaba sendo de responsabilidade do (a) enfermeiro (a) a realização da entrevista de investigação de óbito fetal após a perda gestacional. Objetivos: A pesquisa tem como objetivo conhecer a perspectiva dos (as) enfermeiros (as) das Unidades Básicas de Saúde e das mulheres acolhidas em relação à investigação de óbito fetal, em uma cidade do extremo sul catarinense. Método: Trata-se de uma pesquisa qualitativa, descritiva, transversal, documental e de campo. Foram analisados os dados de entrevistas realizadas com 15 enfermeiros (as) atuantes em Unidades Básicas de Saúde que já realizaram entrevista de investigação de óbito fetal, além da tentativa de contato com as mulheres investigadas por óbito fetal no ano de 2025. As entrevistas se deram por meio de perguntas elaboradas em conjunto com a Vigilância Epidemiológica em formulário online encaminhado para os participantes através de grupo de whatsapp dos profissionais do município com questionamentos pertinentes sobre óbito fetal, ficha de investigação, experiências individuais em entrevistas e a importância dos dados coletados. Em relação às mulheres foi realizada tentativa de contato pelo whatsapp individualmente através da plataforma oficial do município. Resultado: Em relação os (as) enfermeiros (as) categorias destacaram o conhecimento sobre o óbito fetal, sobre o instrumento de investigação, a experiência nas entrevistas e a opinião individual sobre a importância da investigação. Os resultados apontaram a insegurança dos (as) enfermeiros (as) em realizar as entrevistas de investigação de óbito fetal, a falta de capacitação e dificuldade em lidar com o emocional das mulheres entrevistadas em um momento tão delicado. Em relação às mulheres, após tentativa de contato individual, não obtivemos nenhum retorno positivo. Conclusão: A pesquisa demonstrou que, apesar dos profissionais terem entendimento sobre o instrumento de investigação de óbito fetal e a importância do mesmo, ainda sim não se sentem completamente preparados para realizar as entrevistas de forma individual, tendo em vista que poucos relataram terem sido capacitados e que o momento da entrevista causa desconforto na família ao reviver o processo de luto, ocasionando relutância ao responder os questionamentos e desconforto em realizar as perguntas. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Trabalho de Conclusão de Curso - TCC |
Data da publicação: | Jul-2025 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/11981 |
Aparece nas coleções: | Trabalho de Conclusão de Curso (ENF) |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Restrição de acesso.pdf | TCC | 3,29 kB | Adobe PDF | Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.