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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorGonçalves, Cinara Ludvig-
dc.contributor.authorAraújo, Simone Lespinasse-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2025-09-13T00:06:27Z-
dc.date.available2025-09-13T00:06:27Z-
dc.date.created2025-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11961-
dc.descriptionTese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractO Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um grupo heterogêneo de transtornos do neurodesenvolvimento que apresentam déficits sociais e de comunicação, comportamentos repetitivos, interesses restritos e processamento sensorial anormal. Até 80% das crianças autistas têm pelo menos uma comorbidade médica, sendo os problemas de sono uma queixa comum e que pode afetar o neurodesenvolvimento pós-natal pois, durante o sono ocorre a eliminação dos resíduos metabólicos tóxicos pelo sistema glinfático, uma via de transporte de fluidos presente no cérebro identificada há cerca de 10 anos. Assim, o objetivo do presente estudo foi investigar a relação entre sistema glinfático e o TEA em um modelo animal VPA exposto. Para tanto, a indução do modelo animal foi realizada com a administração de 600 mg/Kg de ácido valpróico (VPA) no 12 º dia pré-natal e para validá-lo foram realizados testes de busca pelo ninho no dia pós-natal (DPN) 10, a geotaxia negativa no DPN 15, abrir dos olhos no DPN 12-16 e a medida do peso nos DPNs 9, 17, 25 e 30-39. Os animais foram divididos em dois protocolos, o primeiro identificou o tempo para disfunção do sistema glinfático e o segundo investigou os parâmetros de estresse oxidativo e os efeitos do tratamento com aripiprazol (ARIP). Os resultados do protocolo 1 evidenciaram que os animais do modelo precisaram de mais tempo para encontrar o ninho materno, para girar sobre o próprio eixo e para abrir os olhos. Além disso, foi encontrada uma disfunção significativa no sistema glinfático dos animais expostos ao VPA após a infusão do corante Azul de Evans (EBA) na cisterna magna. Já no protocolo 2, foi verificado que a exposição pré-natal ao VPA aumenta a oxidação de diacetado de 2’, 7’ - diclorofluoresceína (DCFH-DA) na amígdala e cerebelo, diminui o conteúdo de sulfidrilas (SH) na amígdala e diminui a atividade das enzimas superóxido dismutase e catalase no cerebelo. O tratamento com ARIP associado ao modelo animal de TEA por VPA prejudicou o ganho de peso dos animais, no entanto o ARIP melhorou os parâmetros de dano oxidativo (DCFH-DA e SH) na amígdala e cerebelo, além de aumentar a atividade da SOD neste último. Portanto, foi possível concluir que o modelo animal de TEA induzido por VPA prejudica o neurodesenvolvimento e o sistema glinfático e induz estresse oxidativo na amígdala e cerebelo dos animais. No entanto, o tratamento com ARIP parece ser capaz de reverter algumas alterações bioquímicas causadas pelo VPA.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectTranstorno do espectro autistapt_BR
dc.subjectSistema glinfáticopt_BR
dc.subjectEstresse oxidativopt_BR
dc.subjectTranstornos do sono do ritmo circadianopt_BR
dc.titleAvaliação do sistema glinfático e parâmetros oxidativos em um modelo animal de autismopt_BR
dc.typeTesept_BR
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