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Título: Efeitos comportamentais e neuroquímicos de diferentes protocolos de exercício físico em ratos submetidos a privação materma
Autor(es): Carvalho, Rafhael Francisco
Orientador(es): Reus, Gislaine Zilli
Palavras-chave: Privação dos pais
Estresse oxidativo
Exercício físico
Exercícios terapêuticos
Exercícios físicos aquáticos
Transtorno depressivo maior
Descrição: Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense – UNESC para defesa de mestrado em Ciências da Saúde.
Resumo: A interação entre mãe e filho é fundamental para o desenvolvimento do sistema nervoso central (SNC), influenciando a forma como o indivíduo responde ao ambiente. A privação materna (PM), seja por morte ou separação, aumenta o risco de transtornos psiquiátricos, como a depressão que se caracteriza como um transtorno complexo com causas multifatoriais, incluindo fatores biológicos, genéticos e ambientais. A inatividade física é um fator que está associado tanto à inflamação quanto à depressão. Por outro lado, o exercício físico tem efeitos antidepressivos, reduzindo a gravidade de sintomas depressivos. Pesquisas sobre depressão em modelos animais são importantes para entender as bases biológicas da doença e desenvolver novos tratamentos. Assim, o presente estudo teve como objetivo investigar os efeitos de diferentes protocolos de exercício físico sobre o defict comportamental e oxidativo de ratos submetidos à PM. O exercício aquático tradicional (TAE, moderado) ou exercício aquático avançado (AAE, intensidade) foram aplicados em ratos machos e fêmeas subdivididos em grupos e submetidos à PM. Os protocolos de exercício foram aplicados por 30 dias, para avaliar a intervenção na fase adulta (66º dia de vida pós-natal). Para os exercícios, foram utilizados tanques de água com altura ≥ 60 cm e diâmetro ≥ 30 cm, com temperatura entre 28-30°C. Uma carga foi acoplada à cauda dos filhotes e ajustada individualmente no início da semana conforme a massa corporal do animal. O TAE foi realizado com uma carga progressiva de 3 a 6% da massa corporal. O AAE foi realizado com uma carga incremental entre 7 a 12% da massa corporal. Anedonia, ansiedade e memória de habituação foram avaliadas nos parâmetros de dano oxidativo. No soro, o córtex frontal e o hipocampo. A PM teve início um dia após o nascimento e foi aplicado nos filhotes machos e fêmeas do 1º ao 10º dia de vida e induziu comportamento do tipo anedônico em fêmeas. O AAE e o TAE reduziram a ansiedade em fêmeas. A PM aumentou o comportamento ansioso em machos e o AAE reverteu esse efeito. Na memória, a PM induziu déficit em fêmeas no grupo privado e em machos e fêmeas com ambos os exercícios. Em geral, a PM induziu dano oxidativo, e os protocolos de exercícios reverteram esse efeito, pelo menos parcialmente, sendo que o efeito foi dependente do sexo e da área analisada. A PM induz mudanças comportamentais e aumento do dano oxidativo na idade adulta, e os protocolos de exercícios podem interferir dependendo do gênero e da área. Mais estudos são necessários para identificar o protocolo de exercícios ideal para mudanças resultantes de traumas na infância.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Dissertação
Data da publicação: 2025
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/11909
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