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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorRico, Eduardo Pacheco,-
dc.contributor.authorAlves, Cristiane da Silva Vieira-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2025-06-12T22:00:59Z-
dc.date.available2025-06-12T22:00:59Z-
dc.date.created2025-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11746-
dc.descriptionTese apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense - UNESC, como requisito para a obtenção do título de Doutor (a) em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractO Brasil possui a terceira maior população carcerária do mundo refletindo políticas de endurecimento penal e desigualdades sociais. O sistema prisional enfrenta superlotação, condições precárias e altas taxas de reincidência, apontando para a necessidade de reformas. O comportamento criminoso está intrinsecamente ligado a uma série de fatores sociais, econômicos e culturais que configuram os contextos de vulnerabilidade em que os indivíduos estão inseridos. O crime é um fenômeno complexo influenciado por fatores biopsicossociais, como estresse, pobreza e desestruturação familiar. São escassas as pesquisas que integram a análise de marcadores bioquímicos como cortisol e testosterona com avaliações psicológicas detalhadas no perfil de presidiários. Uma compreensão aprimorada das interações biopsicossociais associadas ao estresse permite subsidiar estratégias preventivas e terapêuticas mais efetivas, contribuindo para a redução da violência e o bem-estar da sociedade brasileira. Relacionar perfil biopsicossocial, graus de ansiedade, impulsividade e raiva com níveis de cortisol e testosterona. Foi realizado um estudo quanti-qualitativo, observacional, analítico, prospectivo e transversal com detentos de um presídio regional no sul de Santa Catarina. Níveis de cortisol e testosterona foram quantificados em amostras de saliva e o perfil biopsicossocial foi traçado através de testes, escalas e entrevista semiestruturada. As variáveis foram expressas por meio de média e desvio padrão ou frequência e porcentagem. As análises inferenciais foram realizadas com um nível de significância α = 0,05. A investigação da existência de associação entre ansiedade, impulsividade, raiva com os níveis de marcadores bioquímicos foi feita pelo Teste T de Student. A amostra foi composta por 44 indivíduos com idade média de 31,5 ± 7,8 anos. O tempo médio de detenção foi de 37,5 ± 32,3 meses. A pontuação média na Escala de Impulsividade de Barratt (BIS-11) foi de 67,6 ± 10,4. De acordo com a Escala de Hamilton, 27,3% dos participantes não apresentavam sintomas de ansiedade, 27,3% apresentaram ansiedade temporária, 31,8% ansiedade moderada e 13,6% ansiedade grave. O exame de cortisol apresentou uma média de 11,2 ± 5,2. Os níveis de cortisol e testosterona foram avaliados em relação aos níveis de ansiedade, sem apresentar diferenças estatisticamente significativas. Para os componentes de raiva, observou-se uma correlação positiva significativa entre os níveis de testosterona e o traço de raiva na faixa etária de 20 a 29 anos. No entanto, nas outras faixas etárias, as correlações não foram significativas. Revelou-se uma correlação positiva significativa entre o nível de cortisol e a impulsividade no subdomínio BIS motora. Para outros subdomínios como o BIS atencional e o BIS não planejamento não foram encontradas correlações significativas com o cortisol. No ambiente prisional, os comportamentos impulsivos podem estar mais diretamente relacionados ao estresse fisiológico representado pelos níveis de cortisol, enquanto a raiva e seu controle podem ser influenciados por dinâmicas sociais, regras implícitas e adaptação ao contexto. Isso explicaria por que a correlação significativa ocorre apenas para a impulsividade motora. Além disso, a modulação emocional em prisões frequentemente depende de estratégias sociais para evitar conflitos, o que pode diminuir a força da relação entre cortisol e os componentes de raiva.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectModelos biopsicossociaispt_BR
dc.subjectAnsiedadept_BR
dc.subjectImpulsividadept_BR
dc.subjectIrapt_BR
dc.subjectHidrocortisonapt_BR
dc.subjectTestosteronapt_BR
dc.subjectPrisioneiros - Saúde e higienept_BR
dc.titleInteração entre parâmetros bioquímicos, perfil psicossocial e avaliação de estresse e raiva em indivíduos privados de liberdade: um estudo transversalpt_BR
dc.typeTesept_BR
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