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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.advisorZugno, Alexandra Ioppi-
dc.contributor.authorFreire, Thiago Garcia-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2025-06-11T23:31:45Z-
dc.date.available2025-06-11T23:31:45Z-
dc.date.created2025-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11741-
dc.descriptionTese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do título de Doutor em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractA nutrição materna tem papel crucial, influenciando não apenas a saúde da mãe, mas também o desenvolvimento cerebral e o bem-estar do feto. Estudos conduzidos no Brasil mostram que a depressão pós-parto materna está associada a uma ingestão reduzida de ômega-3 durante a gestação. Assim, essa pesquisa avaliou os efeitos da suplementação de ômega-3 sobre parâmetros de saúde materna e do recém-nascido após o nascimento. O estudo se caracterizou como transversal de caso-controle, sendo coletadas informações como dados sociodemográficas e de hábitos de vida da gestante; análise dos sinais de depressão pós-parto através da escala de Edimburgo (EDPE) e dados como peso, comprimento e perímetro cefálico do recém-nascido (RN), por meio de questionário. As gestantes foram distribuídas em dois grupos conforme uso de suplementação na gestação: grupo suplementado com ômega-3 e grupo sem suplementação de ômega-3. Os dados das gestantes foram coletados em uma Maternidade pública e um Hospital privado, na cidade de Rio Verde, Goiás (Brasil), após aprovação pelo Comitê de Ética e a assinatura do termo de consentimento pelas gestantes. Os resultados apontaram uma maior adesão à suplementação de ômega-3 por gestantes com melhor nível de escolaridade e maior renda financeira, as quais declararam ter carreira profissional, plano de saúde e um acompanhamento pré-natal mais frequente. Também se observou que o uso de ácido fólico e sulfato ferroso não foi utilizado por todas as gestantes, embora fornecidos pelo Sistema Único de Saúde. Houve predomínio de tabagismo entre as gestantes do grupo sem suplementação de ômega-3 e de etilismo por gestantes do grupo ômega-3. Os hábitos alimentares das participantes revelaram um maior consumo de alimentos industrializados e doces e uma menor ingestão de legumes e verduras por gestantes do grupo sem ômega-3. Se observou uma tendência ao menor consumo de alimentos fontes de proteínas pelas gestantes, o que pode estar associado às características socioeconômicas das mulheres. Se observou que a suplementação materna de ômega-3 parece estar relacionada a um melhor desempenho cognitivo nas gestantes, embora nenhum efeito significativo sobre os sintomas depressivos ou sobre o risco de depressão pós-parto tenha sido verificado nas gestantes a curto prazo (2 dias pós-parto). Futuros estudos deverão ser desenvolvidos e melhor estruturados, inclusive considerando uma amostra mais expressiva de gestantes para ambos os grupos, bem como a análise de marcadores bioquímicos materno e fetal, visando investigações que poderão perpetuar em resultados promissores.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectGravidez – Aspectos nutricionaispt_BR
dc.subjectNutrição materno-fetalpt_BR
dc.subjectÁcidos graxos ômega-3pt_BR
dc.subjectSuplementos nutricionaispt_BR
dc.titleAvaliação dos efeitos da suplementação de Ômega-3 sobre a saúde materna e do recém nascido e sua relação com a saúde mentalpt_BR
dc.typeTesept_BR
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