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dc.contributor.advisorPizzol, Felipe Dal-
dc.contributor.authorMaia, José Mário Lourenço-
dc.coverage.spatialUniversidade do Extremo Sul Catarinensept_BR
dc.date.accessioned2025-06-11T23:29:10Z-
dc.date.available2025-06-11T23:29:10Z-
dc.date.created2025-
dc.identifier.urihttp://repositorio.unesc.net/handle/1/11739-
dc.descriptionTese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde para obtenção do grau de Doutor em Ciências da Saúde.pt_BR
dc.description.abstractA pandemia de doença do coronavírus 19 (COVID-19), causada pelo vírus coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda grave (SARS-CoV-2), resultou em milhões de mortes em todo o mundo. Entre os sintomas da doença, destacam-se manifestações gripais com duração média de cinco semanas. No entanto, outros sintomas, como fadiga, mialgia, alterações psiquiátricas e déficits cognitivos, entre outros, podem persistir por meses, caracterizando efeitos tardios da COVID-19. Sabe-se que a COVID-19 induz uma resposta inflamatória sistêmica significativa, a qual tem sido associada ao prognóstico e a desfechos desfavoráveis da doença. Evidências indicam que as células T desempenham um papel central nesse processo, sendo determinantes para a gravidade da infecção. No entanto, embora a resposta inflamatória tenha sido amplamente estudada na fase aguda da doença, ainda existem lacunas na literatura sobre seus efeitos a longo prazo, especialmente no desenvolvimento de sequelas funcionais e cognitivas. Diante disso, este estudo tem como objetivo investigar associações entre padrões de resposta das células T e desfechos a curto e longo prazo em indivíduos infectados por SARS-CoV-2. A coorte inicial foi composta por 211 indivíduos adultos internados em enfermarias e Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) exclusivas para pacientes com COVID-19 em dois hospitais de Santa Catarina. Desse total, 160 participantes completaram o seguimento e foram reavaliados um ano após a alta hospitalar. Em até 24 horas após a admissão hospitalar, foram coletadas informações sociodemográficas e clínicas por meio de entrevistas e análise de prontuários, além de amostras de sangue periférico para a análise dos níveis de citocinas (interferon-gama [IFN-γ], interleucinas [IL]-1α, IL-1β, IL-2, IL-4, IL-5, IL-6, IL-10, IL-12p70, IL-13, IL-17A, IL-20, IL-22, IL-23 e fator de necrose tumoral alfa [TNF-α]). Para avaliar os efeitos a curto prazo, foi investigada a relação entre fatores demográficos, prognósticos, biomarcadores e mortalidade por COVID-19. Já para acompanhamento a longo prazo, foi investigado como essas variáveis poderiam predizer diferentes resultados funcionais e cognitivos. Todas as associações foram analisadas utilizando modelos de regressão logística e linear multivariada, que permitiram controlar potenciais fatores de confusão em ambas as fases do estudo. A taxa de mortalidade foi de 25,1% da amostra. A curto prazo, análises de regressão logística revelaram que os seguintes parâmetros foram independentemente associados à mortalidade hospitalar: idade, índice de gravidade da doença, disfunção orgânica no momento da admissão, e níveis plasmáticos elevados de IL-2, IL-4, IL-17A e IL-23. Em relação a análise de longo prazo, variáveis como gênero, tempo de internação e níveis de IL-4 foram preditores significativos para sintomas psiquiátricos. Além disso, fatores como anos de estudo, níveis de IL-10, IL-22 e disfunção orgânica foram associados ao desempenho cognitivo e físico dos pacientes. No que diz respeito à saúde geral, a qualidade do sono, dispneia e atividade física foram influenciadas por características como gênero e tempo de internação hospitalar e biomarcadores como TNF- α e INF-γ. Em relação à qualidade de vida, a percepção física e mental foi negativamente associada ao gênero e tempo de internação, enquanto o índice de comorbidade de Charlson e IL-4 mostraram relações positivas com melhor percepção da saúde. Esses achados sugerem que indivíduos idosos e aqueles com pior estado clínico possuem maior probabilidade de morte por COVID-19. Além disso, os achados de longo prazo sugerem uma interação significativa entre fatores imunológicos e características clínicas e/ou demográficas na determinação do desempenho funcional e aspectos relacionados à qualidade de vida, evidenciando o papel de múltiplos fatores no bem-estar a longo prazo pós infecção por SARS-CoV-2.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectCOVID-19pt_BR
dc.subjectSíndrome de pós-COVID-19 agudapt_BR
dc.subjectDesempenho físico funcionalpt_BR
dc.subjectDesempenho cognitivopt_BR
dc.subjectLinfócitos Tpt_BR
dc.titleAssociação entre padrões de respostas por células T e desfechos a curto e longo prazo após infecção por SARS-CoV-2pt_BR
dc.typeTesept_BR
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