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http://repositorio.unesc.net/handle/1/11568
Título: | Avaliação da qualidade de vida e fatores associados em idosos longevos de um município da região sul do Brasil |
Autor(es): | Ruaro, Tayara Faria |
Orientador(es): | Budni, Josiane |
Palavras-chave: | Idosos Qualidade de vida Envelhecimento Longevidade Disfunção cognitiva Demência |
Descrição: | Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação para obtenção de título de mestre em Ciências da Saúde. |
Resumo: | O número de idosos em todo o mundo, inclusive no Brasil, está aumentado de forma considerável. Esse fato reflete em um aumento das comorbidades associada a população idosa, especialmente a população de idosos longevos, com 80 anos ou mais. Considerando esta realidade, são necessários estudos para entender o impacto do envelhecimento sob a qualidade de vida, bem como quais as ações que podem influenciar positivamente a senescência. Este estudo, portanto, teve por objetivo avaliar a qualidade de vida e fatores associados, em idosos longevos de um município do sul do Brasil. Este estudo foi um estudo transversal, realizado na cidade de Siderópolis, onde foram recrutados idosos com 80 anos ou mais. Assim que eles aceitavam participar do estudo e assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido, eram aplicados questionários sociodemográfico e de saúde, assim como o questionário SF-36, para avaliação da qualidade de vida destes indivíduos. Esta coleta foi realizada em 2021-2022 e estes dados estavam armazenados em banco de dados. Em relação aos resultados, de forma geral, pode-se verificar um predomínio de idosos do sexo feminino, com faixa etária entre 80 e 84 anos, aposentados e com estado civil viúvos. Estes idosos moravam com familiares, em especial com os filhos. A renda total dos idosos ficou na faixa de 1 a 2 salários mínimos, sendo que a maioria relatou problemas de saúde, porém consideravam a saúde boa. As comorbidades mais comuns foram diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica. Grande parte dos indivíduos faziam uso de medicamentos, entre eles vitaminas e suplementos. É possível observar quanto a qualidade de vida que os menores escores foram obtidos no domínio de capacidade funcional e maiores escores nos aspectos sociais e limitação para aspectos emocionais. Quando avaliadas as possíveis associações da qualidade de vida com as variáveis sócioeconômicas e de saúde, foram observadas associações com a qualidade de vida, menor dor (intensidade e frequência), bem como, menor uso de medicamentos, melhor capacidade para realizar suas atividades diárias, uma renda melhor e melhor autopercepção de saúde. Assim pode-se concluir que a qualidade de vida destes indivíduos longevos, desta região sul do Brasil, envolve a menor intensidade e frequência de dor, uso de menor quantidade de medicamentos, maior capacidade funcional, melhor renda e melhor autopercepção de saúde, refletindo em uma vida melhor, com mais autonomia e independência. |
Idioma: | Português (Brasil) |
Tipo: | Dissertação |
Data da publicação: | 2024 |
URI: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/11568 |
Aparece nas coleções: | Dissertação (PPGCS) |
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