Use este identificador para citar ou linkar para este item: http://repositorio.unesc.net/handle/1/11481
Título: Tamboridades do Batuque: ancestralidade, identidade e resistência
Autor(es): Mendonça, Gisleine Máximo
Orientador(es): Ostetto, Lucy Cristina
Palavras-chave: Batuque
Resistência
Ancestralidade
Descrição: Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na forma de artigo como requisito parcial para a conclusão do Curso de Graduação em História, na Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
Resumo: A questão central que dá direção a esse trabalho é: como a presença de alagbês no culto ao orixá preservam e perpetuam no saber ancestral no Batuque? Mais do que uma pesquisa acadêmica, este trabalho é também um caminho para problematizar os coletivos que me atravessam e escancarar o racismo religioso que historicamente marginaliza, quando não apaga as tradições afro-brasileiras. É fundamental compreendermos a importância da presença de tamboreiros e tamboreiras, destacando como seus corpos e saberes sustentam e protegem essas tradições. A pesquisa objetiva compreender a importância dos alagbês para o culto a orixá e na perpetuação do saber ancestral; contextualizar o Batuque no Rio Grande do Sul e a sua presença em Criciúma; analisar como as leis 10.639 e 11.645 influenciam a visibilidade das tradições africanas. Também busca compreender o uso do termo "tamboridades" para reconhecer a diversidade dos corpos que assumem a função de tamboreiros(as). A metodologia encruza conversas com membros da minha goa (família de santo) e análise de registros fotográficos, junto a uma revisão bibliográfica que dialoga com autoras/es como, Norton Corrêa (1992); Marcelo Tadvald(2016); Oyèrónké Oyěwùmí (2021); Luiz Rufino(2019), bell hooks (1994), Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (2007), Antonio Bispo dos Santos(2023) e, Sidnei Nogueira (2020). Este texto costura tópicos tais quais Exu cobra. Movimento! Batuque: corpo-território-ancestralidade-resistência; Ilú axé: tamboridades e o saber ancestral. Compreende-se ao final o batuque em dinâmica de corpo-território onde a ancestralidade e resistência se manifestam e, o tambor como um veículo de memória e axé expresso através das tamboridades que constituem parte dessa comunidade.
Idioma: Português (Brasil)
Tipo: Trabalho de Conclusão de Curso - TCC
Data da publicação: Dez-2024
URI: http://repositorio.unesc.net/handle/1/11481
Aparece nas coleções:Trabalho de Conclusão de Curso - TCC (HIS Licenciatura e Bacharelado)

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Gisleine Máximo Mendonça.pdf793,43 kBAdobe PDFVisualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.